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Sejam bem-vindos ao blog 'Magnetismo'!

Abordaremos aqui temas especialmente relacionados ao 'Magnetismo Animal', suas aplicações aos métodos de cura e sua ligação com a Doutrina Espírita, entre outros temas afins.

Agradecemos a sua visita!
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Estudando o Magnetismo – Parte 3/6


Polos Magnéticos

As propriedades magnéticas não se manifestam em toda a extensão do ímã, mas apenas nas extremidades, chamadas “pólos”. Quando se trata de uma barra, por exemplo, aparece o magnetismo nas pontas; entre os dois pólos há uma região que não apresenta propriedades magnéticas, sendo por isso denominada neutra.

Assim também no corpo humano, as partes que revelam maior magnetismo são as extremidades, sobretudo as dos membros superiores, tendo-se estabelecido experimentalmente que o lado direito tem magnetismo positivo (doação) e o lado esquerdo magnetismo negativo (absorção), porque atrai, coisas negativas, e por isso os romanos o chamavam “sinistro”.

Daí o aperto de mão ser feito sempre com a direita, pois a esquerda absorveria os fluidos pesados da outra pessoa. Também o “sinal da cruz” na própria criatura e a “bênção” dada pelos sacerdotes (passes em forma de cruz) são realizados com a mão direita. Os “passes magnéticos” de doação realizam-se com a mesma mão.

Assim também, quando queremos homenagear uma pessoa, “dando-lhe” amor ou carinho, nós a colocamos a nosso lado direito, para que o lado esquerdo dela “absorva” nossas boas vibrações. No entanto, quando desejamos “captar” o amor de alguém, nós a colocamos à nossa esquerda (nas conversas amorosas, no leito, etc.), para que possamos absorver melhor suas vibrações de carinho. Nos canhotos, porém, o magnetismo é inverso: positivo à esquerda, negativo à direita.

Quando desejamos lançar fluidos, é através das mãos que a fazemos, saindo eles pelas pontas dos dedos.







Atração e Repulsão

Se suspendermos dois ímãs por seus centros de gravidade, e aproximarmos um do outro, verificaremos que os pólos do mesmo nome se repelem, e os de nomes contrários se atraem. Daí concluímos que o pólo norte geográfico da Terra é um sul-magnético (já que atrai o polo norte do ímã), e vice-versa.

Compreendemos, então, por que, nas correntes mediúnicas, os componentes se dão as mãos segurando com a direita a esquerda do que lhe está ao lado. Também por isso observamos que, por magnetismo natural, as pessoas se atraem quando possuem temperamentos opostos: violentos atraem dóceis, orgulhosos atraem humildes etc. (donde o ditado popular: “duro com duro não faz bom muro”).

Na mediunidade pode aparecer uma objeção: o médium dócil recebe espíritos dóceis, havendo de modo geral consonância de temperamento entre os médiuns e seus “guias”. Entretanto, aí não se trata de magnetismo, mas de sintonia vibratória.

Observamos, todavia, um fenômeno interessante: em certos casos, existe uma impossibilidade absoluta de certos espíritos incorporarem em certos médiuns. E isso ocorre sem que haja nenhuma dissintonia, pois muitas vezes o espírito gosta imensamente da criatura e vice-versa, mas não pode incorporar-se. Supomos que o impedimento consista numa repulsão magnética entre ambos. Aguardamos, porém, melhores esclarecimentos de quem seja mais capaz.

Podemos, então, estabelecer um princípio: as comunicações telepáticas, através da pineal-pituitária, se fazem por “sintonia vibratória”; e as fluídicas (ligações por fio) se realizam através dos chakras-plexos, por magnetismo positivo-negativo. Em nossa hipótese, pois, o magnetismo poderá influir na “incorporação”, na ligação fluídica, mas não na inspiração ou intuição, já que esta se realiza por simples recepção de ondas vibratórias.


Do livro “Técnica da Mediunidade” - Carlos Torres Pastorino


Estudando o Magnetismo – Parte 2/6


Processos de Imantação

Uma barra de ferro pode ser imantada por três processos principais:

a) Por indução magnética, que é realizado mantendo-se a barra de ferro próxima a um ímã; 
 
b) Por atrito, quando uma barra de ferro neutra é atritada com um ímã, sendo indispensável que sejam atritados sempre no mesmo sentido, porque o atrito num sentido desfaz a imantação obtida no outro; 
 
c) Por corrente elétrica, quando se enrola em torno da barra de ferro um fio percorrido por corrente elétrica. Esse processo faz o que chamamos “eletro ímã”.

O Magnetismo na Mediunidade

Assim como uma barra de ferro se imanta quando na proximidade de um ímã, assim também pode uma criatura conseguir comunicações mediúnicas quando ao lado de um médium, embora seja insensível quando a sós. Esse fenômeno é obtido, porque a radiação do médium sensibiliza a aura do sujet, tornando-o apto a captar mensagens. Por isso observamos que certas pessoas só recebem quando ao lado de um médium. Mais comum é a necessidade da presença de um médium para INICIAR o trabalho mediúnico de uma pessoa; feito o desenvolvimento, poderá passar a receber sozinha. Não é falha pessoal: é que as radiações do médium lhe servem de agente catalítico para “abrir” a mediunidade.

Da mesma forma que a barra de ferro neutra se imanta ao ser atritada, assim a criatura pode ser predisposta a receber comunicações, ou a “abrir” a mediunidade, se lhe forem aplicados passes magnéticos por um médium. Pensam alguns que o passe no aparelho novo serve para fazer receber espíritos, e movimentam as mãos como se empurrassem alguém. Mas os passes não têm essa finalidade. Devem ser dados de cima para baixo (“sempre no mesmo sentido”) para que o efeito não seja anulado. Algumas entidades preferem que não sejam aplicados passes, antes da incorporação, alegando que isso pode influir no animismo. Assim fazendo, porém, o desenvolvimento é muito mais demorado e talvez não se realize. Ao aplicar os passes, o passista magnetiza ou imanta o aparelho, fazendo sensibilizar-se a glândula pineal (passes na cabeça) para comunicações telepáticas, ou os chakras (passes ao longo da espinha dorsal) para as ligações fluídicas.

Há pessoas, também, que só se tornam médiuns, ou seja, só ficam capacitados para receber, quando envolvidos pela corrente da mesa mediúnica, nada conseguindo quando estão a sós. A corrente da mesa mediúnica aumenta a sensibilidade da pineal e dos chakras (a bateria tem mais força que os acumuladores isolados). Nesses casos, o aparelho aumenta sua sensibilidade e se imanta, tornando-se apto a receber as comunicações.


(Do livro “Técnica da Mediunidade” - Carlos Torres Pastorino)

Estudando o Magnetismo – Parte 1/6


Amigos, hoje iniciamos uma serie de 6 posts com um estudo sobre o magnetismo. Os textos foram retirados do livro “Técnica da Mediunidade”, de Carlos Torres Pastorino. Esperamos que seja útil a todos! Estejam à vontade para comentar!

OBS.: O livro do qual retiramos o estudo não é mais publicado, estando disponível para download no site 'Autores Espíritas Clássicos'. Para acessar: CLIQUE AQUI.


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Magneto


Muito antiga, na humanidade, a observação de que havia corpos com a propriedade de atrair outros. Na velha Ásia, muito antes de Cristo, foi encontrado na região de Magnésia um mineral que atraía o ferro. E por isso foi ele denominado “magneto”, donde deriva a palavra “magnetismo”. Analisado recentemente, foi classificado como “tetróxido de triferro (Fe304), ao qual hoje se denomina “magnetita”, chamando-se ímãs ao magneto. Todos conhecemos essa capacidade do ímã de atrair limalha de ferro, e os são muito empregados em numerosos campos de atividade.


Magnetismo Humano


Interessante recordar que essa capacidade de “atração” é também observada no corpo humano, e por associação, a ela se chamou “magnetismo animal”.


O magnetismo mineral tem sido bastante explorado pela física; muito menos estudado e observado, o magnetismo animal, apesar dos trabalhos iniciais e clássicos de Mesmer, Chardel, Puységur, Du Potet, Bué, L. A. Cahagnet e tantos outros, que citam fatos e aventam hipóteses, mas cientificamente não chegam a uma conclusão exata e irretorquível.


Em vista disso, passaremos em revista rapidamente alguns “fatos” do magnetismo mineral, comparando-os com o magnetismo humano (animal), a que muitos atribuem os nomes de faculdade ou capacidade mediúnica. Serão simples sugestões que poderão despertar interesse em alguns leitores.


A propriedade do tetróxido de triferro é “atrair” o ferro. Assim, no corpo humano há partes definidas que também parecem “atrair” certas ondas vibratórias, que a criatura fica apta a sentir e descrever.


Grifamos o termo “atrair”, porque não acreditamos existir aí realmente uma “atração”; cremos que uma irradiação é “recebida” e “registrada”, da mesma forma que os olhos não atraem as vibrações luminosas, nem os ouvidos atraem as ondas sonoras: simplesmente recebem-nas e as registram. Mas ocorre que, quando o objeto que irradia tem o seu “peso-massa” menor que o “peso-força” da sua radiação, não são apenas os fluidos da radiação que caminham, mas consigo eles arrastam em direção do receptor o próprio corpo radiante.


Dá-nos isso a impressão de que existe uma “atração”. Deixamos aos entendidos a solução desse novo ponto-de-vista.


Admitimos, então, que há corpos capazes de receber as vibrações de outros corpos, tal como o tetróxido de triferro recebe as vibrações do ferro, trazendo-os mesmo a si quando o peso-força da radiação é maior que o peso-massa do corpo. Assim verificamos com a ebonite, que recebe vibrações de cabelos, papel etc., trazendo-os a si, quando leves.


Ora, o mesmo ocorre com o corpo humano, sobretudo com certos órgãos. Por exemplo, as glândulas pineal e pituitária (epífise e hipófise), que têm a capacidade de receber as ondas-pensamento da própria mente e de outras mentes, encarnadas ou desencarnadas. Aceitamos a teoria de que a glândula pineal serve “sempre” de intermediária entre o espírito da criatura e o cérebro. Toda e qualquer ideia ou pensamento do espírito é transmitido vibracionalmente e recebido pela pineal, e através dela é comunicado aos neurônios cerebrais que então a transmitem ao resto do corpo, agindo sobre os centros da fala, dos braços, pernas etc. Inversamente, tudo o que fere os nervos ópticos, auditivos, olfativos, gustativos, tácteis etc., é levado aos neurônios, que o fazem chegar à pineal e daí então é transmitido por meio de ondas-pensamento ao espírito. Outro ponto para ser pesquisado pelos entendidos.


Assim como recebe os pensamentos do próprio espírito, pode também receber os de outros espíritos, quer na matéria (telepatia), quer desencarnados (mediunismo). Entretanto, alem desse tipo de mediunismo, que chamaríamos “magnético”, temos outro tipo de mediunismo, realizado por fio fluídico, ligado diretamente aos chakras, e destes passando aos plexos nervosos que são feixes e entrosamentos de nervos. Ou seja, os chakras representam em relação aos plexos, o mesmo papel que a pineal em relação ao cérebro. Lembremo-nos de que o plexo mais importante do tronco, plexo “solar”, é também denominado “cérebro abdominal”.


Do mesmo modo que os nervos constituem os condutores fluídicos das vibrações sensoriais no corpo físico, assim há cordões fluídicos de matéria astral, de que nossa ciência terrena “oficial”, ainda nem sequer apurou a existência, embora citados em literaturas antiquíssimas e bem conhecidas no ocidente (Eclesiastes 12:6). Nada existe, porém, a esse respeito nos tratados científicos.


CONTINUA...

Iniciando um novo ano






Toda vez que o ano vai chegando ao fim, parece que todos vamos manifestando cansaço maior.


Seja porque as festas se multipliquem (são formaturas, casamentos, jantares de empresas), seja porque já nos vamos preparando para as viagens de férias de logo mais.


De uma forma ou de outra, é comum se escutar as pessoas desabafarem dizendo que desejam mesmo que se acabe logo o ano.


Quem muito sofreu, deseja que ele se acabe e aguarda dias novos, de menos dores.


Quem perdeu amores, deseja que ele se acabe de vez, na ânsia de que os dias que virão consigam trazer esperanças ao coração esfacelado pelas ausências.


Quem está concluindo algum curso e deu o máximo de si, deseja que os meses que se anunciam cheguem logo, para descansar de tanto esforço.


E assim vai. Cada um vai pensando no ano que se finda no sentido de deixar algo para trás. Algo que não foi muito bom.


Naturalmente, muitos são os que veem findar os dias do ano com contentamento, pois eles lhes foram propícios. Esses, almejam que os dias futuros reprisem esses valores de alegria, de afeto, de coisas positivas.


Ano velho, Ano Novo. São convenções marcadas pelo calendário humano, em função dos movimentos do planeta em torno do astro rei.


Contudo, psicologicamente, também nos remetem, sim, a um estado diferente.


Como Deus nada faz, em Sua sabedoria, sem um fim útil, também assim é com a questão do tempo como o convencionamos.


Cada dia é um novo dia. A noite nos fala de repouso. A madrugada nos anuncia oportunidade renovada.


Cada ano que finda nos convida a deixarmos para trás tudo de ruim, desagradável que já vivenciamos, permitindo-nos projetar planos para o futuro próximo.


Por tudo isso, por esta ensancha que a Divindade nos permite a cada 365 dias, nesta Terra, pense que você pode melhorar a sua vida no ano que se anuncia.


Comece por retirar de sua casa tudo que a atravanca. Libere-se daquelas coisas que você guarda nos armários, na garagem, no fundo do quintal.


Coisas que estão ali há muito tempo, que você guarda para usar um dia. Um dia que talvez nunca chegue. Pense há quanto tempo elas estão ali: meses, anos... esperando.


São roupas, calçados, livros, discos antigos, utensílios que você não usa há anos. Libere armários, espaços.


Coisas antigas, superadas são muito úteis em museus, para preservação da memória, da evolução da nossa História.


Doe o que possa e a quem seja mais útil.


Sinta o espaço vazio, sinta-se mais leve.


Depois, pense em quanta coisa inútil você guarda em seu coração, em sua mente.


Mágoas vividas, calúnias recebidas, mentiras que lhe roubaram a paz, traições que lhe deixaram doente, punhais amigos que lhe rasgaram as carnes da alma...


Alije tudo de si. Mentalmente, coloque tudo em um grande invólucro e imagine-se jogando nas águas correntes de um rio caudaloso que as levará para além, para o mar do esquecimento.


Deseje para si mesmo um Ano Novo diferente. E comece leve, sem essa carga pesada, que lhe destrói as possibilidades de felicidade.


Comece o novo ano olhando para frente, para o Alto. Estabeleça metas de felicidade e conquistas.


Você é filho de Deus e herdeiro do Seu amor, credor de felicidade.


Conquiste-a. Abandone as dores desnecessárias, pense no bem.


Mentalize as pessoas que são amigas, que o amam, lhe querem bem.


Programe-se para estar mais com elas, a fim de, fortalecido, alcançar objetivos nobres.


Comece o ano pensando em como você pode influenciar pessoas, ambientes, com sua ação positiva.


Programe-se para vencer. Programe-se para fazer ouvidos moucos aos que o desejam infelicitar e avance.


Programe-se para ser feliz. O dia surge. É Ano Novo. Siga para a luz, certo que com vontade firme, desejo de acertar, Jesus abençoará as suas disposições.


É Ano Novo. Pense novo. Pense grande. Seja feliz.


Redação do Momento Espírita


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