Estudando o Magnetismo – Parte 2/6
Processos de Imantação
Uma barra de ferro pode ser imantada por três processos principais:
a) Por indução magnética, que é realizado mantendo-se a barra de ferro próxima a um ímã;
b) Por atrito, quando uma barra de ferro neutra é atritada com um ímã, sendo indispensável que sejam atritados sempre no mesmo sentido, porque o atrito num sentido desfaz a imantação obtida no outro;
c) Por corrente elétrica, quando se enrola em torno da barra de ferro um fio percorrido por corrente elétrica. Esse processo faz o que chamamos “eletro ímã”.
O Magnetismo na Mediunidade
Assim como uma barra de ferro se imanta quando na proximidade de um ímã, assim também pode uma criatura conseguir comunicações mediúnicas quando ao lado de um médium, embora seja insensível quando a sós. Esse fenômeno é obtido, porque a radiação do médium sensibiliza a aura do sujet, tornando-o apto a captar mensagens. Por isso observamos que certas pessoas só recebem quando ao lado de um médium. Mais comum é a necessidade da presença de um médium para INICIAR o trabalho mediúnico de uma pessoa; feito o desenvolvimento, poderá passar a receber sozinha. Não é falha pessoal: é que as radiações do médium lhe servem de agente catalítico para “abrir” a mediunidade.
Da mesma forma que a barra de ferro neutra se imanta ao ser atritada, assim a criatura pode ser predisposta a receber comunicações, ou a “abrir” a mediunidade, se lhe forem aplicados passes magnéticos por um médium. Pensam alguns que o passe no aparelho novo serve para fazer receber espíritos, e movimentam as mãos como se empurrassem alguém. Mas os passes não têm essa finalidade. Devem ser dados de cima para baixo (“sempre no mesmo sentido”) para que o efeito não seja anulado. Algumas entidades preferem que não sejam aplicados passes, antes da incorporação, alegando que isso pode influir no animismo. Assim fazendo, porém, o desenvolvimento é muito mais demorado e talvez não se realize. Ao aplicar os passes, o passista magnetiza ou imanta o aparelho, fazendo sensibilizar-se a glândula pineal (passes na cabeça) para comunicações telepáticas, ou os chakras (passes ao longo da espinha dorsal) para as ligações fluídicas.
Há pessoas, também, que só se tornam médiuns, ou seja, só ficam capacitados para receber, quando envolvidos pela corrente da mesa mediúnica, nada conseguindo quando estão a sós. A corrente da mesa mediúnica aumenta a sensibilidade da pineal e dos chakras (a bateria tem mais força que os acumuladores isolados). Nesses casos, o aparelho aumenta sua sensibilidade e se imanta, tornando-se apto a receber as comunicações.
(Do livro “Técnica da Mediunidade” - Carlos Torres Pastorino)