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Abordaremos aqui temas especialmente relacionados ao 'Magnetismo Animal', suas aplicações aos métodos de cura e sua ligação com a Doutrina Espírita, entre outros temas afins.

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Estudando o Magnetismo – Parte 1/6


Amigos, hoje iniciamos uma serie de 6 posts com um estudo sobre o magnetismo. Os textos foram retirados do livro “Técnica da Mediunidade”, de Carlos Torres Pastorino. Esperamos que seja útil a todos! Estejam à vontade para comentar!

OBS.: O livro do qual retiramos o estudo não é mais publicado, estando disponível para download no site 'Autores Espíritas Clássicos'. Para acessar: CLIQUE AQUI.


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Magneto


Muito antiga, na humanidade, a observação de que havia corpos com a propriedade de atrair outros. Na velha Ásia, muito antes de Cristo, foi encontrado na região de Magnésia um mineral que atraía o ferro. E por isso foi ele denominado “magneto”, donde deriva a palavra “magnetismo”. Analisado recentemente, foi classificado como “tetróxido de triferro (Fe304), ao qual hoje se denomina “magnetita”, chamando-se ímãs ao magneto. Todos conhecemos essa capacidade do ímã de atrair limalha de ferro, e os são muito empregados em numerosos campos de atividade.


Magnetismo Humano


Interessante recordar que essa capacidade de “atração” é também observada no corpo humano, e por associação, a ela se chamou “magnetismo animal”.


O magnetismo mineral tem sido bastante explorado pela física; muito menos estudado e observado, o magnetismo animal, apesar dos trabalhos iniciais e clássicos de Mesmer, Chardel, Puységur, Du Potet, Bué, L. A. Cahagnet e tantos outros, que citam fatos e aventam hipóteses, mas cientificamente não chegam a uma conclusão exata e irretorquível.


Em vista disso, passaremos em revista rapidamente alguns “fatos” do magnetismo mineral, comparando-os com o magnetismo humano (animal), a que muitos atribuem os nomes de faculdade ou capacidade mediúnica. Serão simples sugestões que poderão despertar interesse em alguns leitores.


A propriedade do tetróxido de triferro é “atrair” o ferro. Assim, no corpo humano há partes definidas que também parecem “atrair” certas ondas vibratórias, que a criatura fica apta a sentir e descrever.


Grifamos o termo “atrair”, porque não acreditamos existir aí realmente uma “atração”; cremos que uma irradiação é “recebida” e “registrada”, da mesma forma que os olhos não atraem as vibrações luminosas, nem os ouvidos atraem as ondas sonoras: simplesmente recebem-nas e as registram. Mas ocorre que, quando o objeto que irradia tem o seu “peso-massa” menor que o “peso-força” da sua radiação, não são apenas os fluidos da radiação que caminham, mas consigo eles arrastam em direção do receptor o próprio corpo radiante.


Dá-nos isso a impressão de que existe uma “atração”. Deixamos aos entendidos a solução desse novo ponto-de-vista.


Admitimos, então, que há corpos capazes de receber as vibrações de outros corpos, tal como o tetróxido de triferro recebe as vibrações do ferro, trazendo-os mesmo a si quando o peso-força da radiação é maior que o peso-massa do corpo. Assim verificamos com a ebonite, que recebe vibrações de cabelos, papel etc., trazendo-os a si, quando leves.


Ora, o mesmo ocorre com o corpo humano, sobretudo com certos órgãos. Por exemplo, as glândulas pineal e pituitária (epífise e hipófise), que têm a capacidade de receber as ondas-pensamento da própria mente e de outras mentes, encarnadas ou desencarnadas. Aceitamos a teoria de que a glândula pineal serve “sempre” de intermediária entre o espírito da criatura e o cérebro. Toda e qualquer ideia ou pensamento do espírito é transmitido vibracionalmente e recebido pela pineal, e através dela é comunicado aos neurônios cerebrais que então a transmitem ao resto do corpo, agindo sobre os centros da fala, dos braços, pernas etc. Inversamente, tudo o que fere os nervos ópticos, auditivos, olfativos, gustativos, tácteis etc., é levado aos neurônios, que o fazem chegar à pineal e daí então é transmitido por meio de ondas-pensamento ao espírito. Outro ponto para ser pesquisado pelos entendidos.


Assim como recebe os pensamentos do próprio espírito, pode também receber os de outros espíritos, quer na matéria (telepatia), quer desencarnados (mediunismo). Entretanto, alem desse tipo de mediunismo, que chamaríamos “magnético”, temos outro tipo de mediunismo, realizado por fio fluídico, ligado diretamente aos chakras, e destes passando aos plexos nervosos que são feixes e entrosamentos de nervos. Ou seja, os chakras representam em relação aos plexos, o mesmo papel que a pineal em relação ao cérebro. Lembremo-nos de que o plexo mais importante do tronco, plexo “solar”, é também denominado “cérebro abdominal”.


Do mesmo modo que os nervos constituem os condutores fluídicos das vibrações sensoriais no corpo físico, assim há cordões fluídicos de matéria astral, de que nossa ciência terrena “oficial”, ainda nem sequer apurou a existência, embora citados em literaturas antiquíssimas e bem conhecidas no ocidente (Eclesiastes 12:6). Nada existe, porém, a esse respeito nos tratados científicos.


CONTINUA...

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