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Sejam bem-vindos ao blog 'Magnetismo'!

Abordaremos aqui temas especialmente relacionados ao 'Magnetismo Animal', suas aplicações aos métodos de cura e sua ligação com a Doutrina Espírita, entre outros temas afins.

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Acerca da aura humana




Para alinhar algumas notas acerca da aura humana, recordemos o que seja irradiação, na ciência atômica dos tempos modernos.


Temo-la, em nossas definições, como sendo a onda de forças dinâmicas, nascida do movimento que provocamos no espaço, cujas emanações se exteriorizam por todos os lados.


Todos os corpos emitem ondulações, desde que sofram agitação ou que a produzam, e as ondas respectivas podem ser medidas pelo comprimento que lhes é característico, dependendo esse comprimento do emissor que as difunde.


A queda de um grânulo de chumbo sobre a face de um lago, estabelecerá ondas diminutas no espelho líquido, mas a imersão violenta de um calhau de grandes proporções criará ondas enormes.


A quantidade das ondas formadas por segundo, pelo núcleo emissor, é o fenômeno que denominamos frequência, gerando oscilações eletromagnéticas que de fazem acompanhar da força de gravitação que lhes corresponde.


Assim é que cada corpo em movimento, dos átomos às galáxias, possui um campo próprio de tensão e influência, constituído pela ondulação que produz.


Para mentalizarmos o que seja um campo de influência, figuremo-nos uma lâmpada vulgar. Toda a área de espaço clareada pelos fótons que arroja de si, expressa o campo que lhe é próprio, campo esse cuja influência diminui à medida que os fótons se distanciam do seu foco gerador, fragmentando-se ao infinito.


Qual ocorre com a matéria densa, sob estrita observação científica, nosso espírito é fulcro de criação mental incessante, formando para si mesmo um halo de eflúvios eletromagnéticos, com o teor de força gravitativa que lhes diz respeito.


Nossos pensamentos, assim, tecendo a nossa auréola de emanações vitais ou a ondulação que nos identifica, representam o campo em que nos desenvolvemos.


Mas se no físico a agitação da matéria primária pode ser instintiva, no plano da inteligência e da razão, em que nos situamos, possuímos na vontade a válvula de controle da nossa movimentação consciente, auxiliando-nos a dirigir a onda de nossa vida para a ascensão à luz, ou para a descida às trevas.


Sentimentos e ideias, palavras e atos são recursos íntimos de transformação e purificação da nossa esfera vibratória, de conformidade com a direção que lhes imprimimos, tanto quanto as dores e as provas, as aflições e os problemas são fatores externos de luta que nos impelem a movimento renovador.


Sentindo e pensando, falando e agindo, ampliamos a nossa zona de influência, criando em nós mesmos a atração para o engrandecimento na Vida Superior, ou para a miséria na vida inferior, segundo as nossas tendências e atividades para o bem ou para o mal.


Enriqueçamo-nos, pois, de luz, amealhando experiências santificantes pelo estudo dignamente conduzido e pela bondade construtivamente praticada.


Apenas dessa forma regeneraremos o manancial irradiante de nosso espírito, diante do passado, habilitando-nos para a grandeza do futuro.


Constelações e mundos, almas e elementos, todos somos criações de Deus, adstritos ao campo de nossas próprias criações, com o qual influenciamos e somos influenciados, vivendo no campo universal e incomensurável da Força Divina.


Se nos propomos, desse modo, aprimorar nosso cosmo interior, caminhando ao encontro dos tesouros de amor e sabedoria que nos são reservados, sintonizemos, no mundo, a onda de nossa existência com a onda do Cristo, e então edificaremos nas longas curvas do tempo e do espaço o atalho seguro que nos erguerá da Terra aos píncaros da gloriosa imortalidade.


Do livro “Vozes do Grande Além"

F. Labouriau - 22 de setembro de 1955


Francisco Cândido Xavier


Cada mente é como um céu...




Cada homem, como cada Espírito, é um mundo por si mesmo e cada mente é como um céu...

Do firmamento descem raios de sol e chuvas benéficas para a organização planetária, mas também, no instante do atrito de elementos atmosféricos, desse mesmo céu procedem as faíscas destruidoras.

Assim, a mente humana.

Dela se originam as forças equilibrantes e restauradoras para os trilhões de células do organismo físico; mas, quando perturbada, emite raios magnéticos de alto poder destrutivo para as comunidades celulares que a servem.

Somente o amor proporciona vida, alegria e equilíbrio.

Praticando a subida espiritual, melhoraremos sempre.

Esta é a lei.


Do Livro “Missionários da Luz” - André Luiz / Chico Xavier


Único Modelo



Filhos, lutai contra os pensamentos infelizes que vos criam hábitos perniciosos.

A viciação mental escraviza o espírito nas ações em que encontra comparsas, visíveis e invisíveis, para que se consumam.

Todo hábito é adquirido. Não acrediteis na força determinante da hereditariedade, como ser capaz de transferir para o corpo o que é responsabilidade da alma.

Não vos acostumeis ao mal, para que o mal não se acostume a vos utilizar como instrumentos de sua propagação no mundo.

O espírito vive na órbita de seus próprios pensamentos e respira na atmosfera de seus anseios mais íntimos.

Que a vossa vida oculta seja como a vida que viveis para que os homens vos vejam.

Não acalenteis ideias enfermiças, porquanto toda ideia ardentemente acalentada tende a concretizar-se.

A dificuldade de se viver com retidão está no fato de não se procurar preencher os espaços vazios da alma com objetivos enobrecedores.

Quem se habitua à escuridão da caverna sente-se enceguecido com a luz que brilha lá fora...

Que a disciplina espiritual, oriunda do cumprimento do dever, vos possibilite a subjugação do corpo.

Os prazeres efêmeros a que aspirais, quando passam, deixam sequelas de longa duração nos mecanismos da alma.

Quantas vezes o remorso, agindo do inconsciente, aniquila o veículo que possibilitou ao espírito os terríveis equívocos cometidos?

Enfermidades de etiologia obscura, tumorações malignas, súbitas alterações cardiovasculares, disfunções de certos órgãos vitais ou queda da resistência imunológica, oportunizando o aparecimento de graves infecções, podem ser desencadeadas por um processo de autofagia moral, em que o ser pretende libertar-se da vestimenta física em que se corrompe, esquecido de que a causa de todos os seus males e aflições reside em sua própria essência.

Filhos, fora do corpo, o espírito prossegue vivendo de acordo com as suas inclinações e tendências. A morte em si não transforma ninguém. Se desejais mudança substancial adotai Jesus como o Único Modelo de vossas vidas!


Por: Bezerra de Menezes
Livro: A Coragem da Fé
Psicografia: Carlos Bacelli

Mente e Vida




A usina mental é possuidora de inimaginável poder gerador de energia, mantendo-a neutra até o momento em que o Espírito a movimenta, conforme as aspirações que agasalha e o direcionamento que lhe compraz.

Não existe um povo no qual, nas raízes de sua origem, a mente não tenha sido responsável pelo seu desenvolvimento e progresso.

À medida que a cultura adquiriu cidadania e as doutrinas psicológicas aprofundaram a investigação na psique, mais fácil se fez o entendimento e a aplicação dessas fabulosas energias.

Mente é também vida.

Todos nos encontramos mergulhados no pensamento exteriorizado pela Mente Divina, que tudo orienta e conduz com segurança, desde as colossais galáxias às micropartículas.

Conforme penses, assim viverás.

Se te permites o pessimismo contumaz, permanecerás na angústia, a um passo da depressão.

Se anelas pela felicidade, já te encontras fruindo as bênçãos que dela decorrem, como prenúncio do que alcançarás mais tarde.

Se projetas insucesso pelo caminho, seguirás uma trilha assinalada pelo fracasso elaborado pelo teu próprio sofrimento.

Se arrojas em direção do futuro o êxito, encontrá-lo-ás á tua espera, à medida que avances no rumo dos objetivos superiores.

A mente produz aquilo que o pensamento direciona.

Quando consigas, por tua vez, entregar-te ao amor e vivê-lo em totalidade, poderás assinalar, qual o fez o apóstolo das gentes: Já não sou eu que vivo, mas o Cristo que vive em mim.

Aprofunda, portanto, reflexões em torno do pensamento, deixa-te potencializar pela sua força e canaliza-o para a felicidade que te está destinada, e a experimentarás desde este momento.

Joanna de Ângelis - Mensagem psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, na noite de 20 de junho de 2007, no Centro Espírita 'Caminho da Redenção', Salvador-Bahia.

Assédio Espiritual


 
No que diz respeito ao problema das obsessões espirituais, o paciente é, também, o agente da própria cura. (Manoel Philomeno de Miranda – Livro 'Grilhões Partidos')
 
Para a maioria das pessoas, o assédio espiritual, como enfermidade da alma, é algo bastante longínquo, distante de sua realidade. Mas, por quê?

Porque o assédio espiritual costuma ser tão sutil a ponto de não ser percebido pelo assediado. Aproveitando-se de seu estado de invisibilidade, o ser obsessor desencarnado (desafeto do paciente, hoje seu algoz, na verdade, foi vítima do paciente no passado, pois foi prejudicado por ele) é movido a ódio e desejo de vingança, e se utiliza de todos os recursos possíveis e inimagináveis aos olhos de um encarnado para prejudicá-lo, tirando até mesmo a vida do paciente.

Portanto, o assédio espiritual ocasiona sérios danos psíquicos, espirituais e orgânicos ao assediado. Surgem, assim, distúrbios variados, difíceis de serem diagnosticados com precisão pelos médicos e que se refletem no corpo físico, evoluindo com febres, inflamações, dores e outros sintomas físicos, confundindo o raciocínio do clínico e, com isso, dificultando um tratamento eficaz.

O assédio espiritual pode ainda levar à o paciente à loucura (esquizofrenia), epilepsia, vícios em geral, ou mesmo ao suicídio. Sem dúvida alguma, o assédio espiritual, como enfermidade da alma, é um dos grandes flagelos da humanidade e vem de longa data.

Na Bíblia, o Novo Testamento menciona essa enfermidade da alma: Percorria Jesus toda a Galiléia ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino e curando toda a fonte de doenças e enfermidades entre o povo. E a sua fama corria por toda a Síria; trouxeram-lhe, então, todos os doentes acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoniados, lunáticos e paralíticos. E ele os curou. (Mateus, 4:23-24).

Em inúmeros casos atendidos em consultório a causa dos problemas dos pacientes é, em sua maioria, de origem espiritual; isto é, há uma interferência espiritual obsessora provocando ou agravando os sintomas. Em 95% dos casos atendidos, se a causa espiritual (assédio espiritual) não for o fator determinante do problema do paciente, é, sem dúvida alguma, um fator agravante, e apenas em 5% a causa é puramente psicológica, não havendo, portanto, nenhuma interferência espiritual obsessora na gênese de seu problema. Portanto, esse percentual altíssimo de 95% de interferência obsessora gerando os problemas dos pacientes, merece que o assédio espiritual, como doença da alma, seja estudado pelos profissionais da área de saúde (médicos, psiquiatras e psicólogos) de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida dos enfermos. (Dados coletados pelo terapeuta Osvaldo Shimoda)

Embora, desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já reconheça oficialmente essa enfermidade da alma, que passou a ser denominada na medicina como possessão e estado de transe e inserida em seu Código Internacional de Doenças (CID 10, item F.44.3 - Estado de transe e possessão), lamentavelmente o que se percebe na prática é que nos consultórios, hospitais e ambulatórios, muitos profissionais ainda ignoram ou desqualificam a existência dessa grave enfermidade da alma, seja por desconhecimento (não levam em consideração a diferença entre um distúrbio mediúnico e um distúrbio físico e/ou psiquiátrico propriamente dito), ou mesmo por preconceito, incredulidade, fruto de sua formação acadêmica organicista, materialista, vendo o ser humano apenas sob o ponto de vista biológico, psicológico e social, desconsiderando o aspecto espiritual do paciente.

Além desses fatores, o assédio espiritual é também uma das doenças mais difíceis de serem tratadas pela sua sutileza - já mencionada no início desse texto -, a ponto de não ser percebido pela maioria dos médicos e pacientes.

Na prática clínica, o paciente apresenta um humor muito instável, ou seja, muda subitamente e com frequência de estado de espírito, sem uma causa que justifique.

E mais:

- sente constantemente calafrios, arrepios ou mesmo dormência em algumas partes de seu corpo, pressão na cabeça;

- medo de dormir no escuro, insônia;

- insatisfação constante, choro fácil, irritabilidade sem causa aparente;

- pensamentos negativistas, vontade de morrer;

- sente medos, não dorme direito, sofre pesadelos constantes, tem a vida bloqueada, problemas físicos e quando vai ao médico, faz todos os exames necessários e não encontra nenhuma causa orgânica...

Se tudo, ou um pouco de tudo isso, estiver acontecendo com o paciente (obviamente, é preciso levar em consideração que cada caso é um caso, como se diz no jargão médico, pois nem sempre esse quadro clínico representa um assédio espiritual), são fortes indícios de que o mesmo pode estar sendo assediado espiritualmente.

Edição de texto retirado do site de Osvaldo Shimoda.

Para ler o texto na íntegra – CLIQUE AQUI.

Para saber mais sobre obsessão – CLIQUE AQUI.


Arrumando a casa mental



Desde as culturas mais remotas encontramos referências à influência exercida por seres invisíveis.

Na antiga Grécia eram os deuses que interferiam no destino humano, de conformidade com seus humores e caprichos.


Na Idade Média consagrou-se a ideia do demônio, ser rebelado contra Deus, especializado em atazanar os homens, induzindo suas vítimas à perdição.

Sabemos hoje que os invisíveis são as almas dos mortos, homens desencarnados, que agem de conformidade com suas tendências e desejos.

O chamado plano espiritual é apenas uma proteção da crosta terrestre. Começa exatamente onde estamos. Boa parcela dos defuntos aqui permanece, exercendo sobre nós ampla e insuspeita pressão psíquica.


Na questão 459, de O Livro dos Espíritos, os mentores que assistiam Kardec nos fornecem a notícia de que essa influência é tão grande que não raro eles nos dirigem.

Algo para se pensar, não é mesmo, caro leitor?

Muitas pessoas, nos Centros Espíritas, são informadas de que seus problemas estão relacionados com a presença de inimigos espirituais que as assediam buscando desforra por passadas ofensas.

Em princípio está certo.

Problemas físicos e psíquicos que resistem aos recursos da Medicina podem originar-se dessa influência, com a possibilidade de se tornarem crônicos, porquanto os médicos ignoram as causas. Cuidam precariamente dos efeitos.

Mas há um detalhe:

Nem sempre estamos às voltas com vingadores.

Nem sempre essa pressão envolve motivação passional.

São Espíritos presos à vida material, aos seus vícios e interesses.


Sofrem por isso um adensamento do corpo espiritual. Isto os leva a viver como se fossem encarnados, sentindo necessidades relacionadas com alimentação, abrigo, sexo, vícios...

Daí ligarem-se aos homens, nutrindo-se de seu magnetismo, e satisfazendo seus anseios nos domínios das sensações.

Esses ‘‘hóspedes’’ não intentam nos prejudicar.


A expressão mais correta seria explorar.

Exploram nosso psiquismo, servem-se dos fluidos densos que lhes possamos oferecer.

É uma associação perturbadora, porquanto nos sujeita aos seus desajustes. E nos exaure psiquicamente, já que eles agem como autênticas sanguessugas espirituais.

Durante seu apostolado houve frequentes contatos de Jesus com tais Espíritos, chamados por seus contemporâneos imundos, impuros, maus... Vezes inúmeras os afastou de suas vítimas, usando de sua irresistível força moral.

E o Mestre antecipava o conhecimento espírita, ao dizer, textualmente (Mateus, 12:43-45): Quando o Espírito impuro tem saído dum homem, anda por lugares áridos, procurando repouso; não o encontrando, diz: - Voltarei para minha casa, donde saí. E, ao chegar, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então ele vai, e leva consigo mais estes Espíritos piores do que ele, e ali entram e habitam. O último estado daquele homem fica sendo pior que o primeiro.

A casa a que se refere Jesus é a mente humana, habitada por nossos pensamentos.

A estrutura, organização e disposição dependem do morador - a vontade.

Uma casa escura - morador deprimido.

Uma casa abafada - morador pessimista.

Uma casa em desordem - morador confuso.

Uma casa iluminada - morador feliz.

Uma casa arejada - morador animado.

Uma casa bem arrumada - morador organizado.

Por que Espíritos desajustados nos envolvem e influenciam tão facilmente?

Podemos responder com a velha pergunta de algibeira:

Por que o cachorro entra na Igreja?

Ora, entra porque a porta está aberta!

Exatamente o que acontece com essas entidades.

Aproximam-se de nós, envolvem- nos, invadem nossa casa mental porque, segundo a expressão evangélica:

Está desocupada - vazia de ideais superiores, de motivação existencial.

Está varrida e adornada - atraente para os invasores, receptiva às suas sugestões.

A intervenção dos benfeitores desencarnados e os recursos mobilizados no Centro Espírita promovem seu afastamento.

Todavia, isso não é o bastante.

Fundamental que aprendamos a nos defender, que tenhamos cuidado, porquanto pode ser que eles resolvam voltar e venham acompanhados de outros iguais ou piores. O estrago será maior.

Necessário, portanto, fechar a porta, impedir seu acesso.

Na questão 469, de O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta aos mentores espirituais como podemos fazer isso.

A resposta é bastante elucidativa: ‘‘Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança (...).’’

Quem se empenha em servir e tem certeza da proteção divina resguarda a casa mental contra malfeitores e desocupados do Além.

Uma pergunta que deveríamos formular a nós mesmos:

Que tipo de gente recebemos em nossa casa mental?

Não é difícil definir.

Basta analisar como estamos, nossas emoções e sentimentos.

Talvez seja preciso despejar hóspedes indesejáveis e convidar outros mais recomendáveis, em favor de nossa paz.


Por: Richard Simonetti

Retirado do blog Doutrina Espírita


O pensamento é forma




O sentimento inspira. O pensamento plasma. A palavra orienta. O ato realiza.

Figuremos, assim, a ideia como sendo a fonte, nascida no manancial do coração e traçando a si mesma o curso que lhe é próprio.

O pensamento vibra, desse modo no alicerce de todas as formas e de todas as experiências da vida.

Pensando, o arquiteto imagina o edifício a elevar-se do solo, o técnico cria a máquina que diminui o esforço braçal do homem, o escultor arranca ao mármore os primores da estatuária e o artista compõe sublimadas formações de beleza, endereçando apelos à ciência e à virtude.

E é também pensando que o usurário levanta para si mesmo o inferno da posse insaciável, que o viciado gera as fantasias monstruosas que o conduzem à delinquência, que o criminoso se arroja aos abismos da perversidade, nos quais se afogará em desilusão, e que o preguiçoso coagula para si próprio os venenos da inércia.

Em razão disso, depois da morte do corpo, mais intensivamente vive a alma nas criações a que se afeiçoa.

Isso não quer dizer que haja retrocesso na marcha evolutiva do espírito, mas estagnação do ser nas formas infelizes em que se compraz, pelo próprio pensamento desgovernado e delituoso.

Com isso, desejamos igualmente dizer que todos influenciamos e somos influenciados. Agimos e reagimos. E, se os missionários do bem recebem dos planos superiores a força que lhes enriquece as ações para a vitória da luz, os tarefeiros do mal recolhem dos planos inferiores as sugestões que lhes infelicitam a senda, inclinando-os aos resvaladouros da treva.

Recordemos o magnetismo desvairado das inteligências que se transviam nas sombras e compreenderemos a loucura temporária que ele pode trazer às almas que o provocam.

- “Viverá o homem onde situe o coração” – diz-nos o Evangelho e podemos acrescentar, sem trair o ensinamento do Senhor, que onde colocarmos o pensamento – força via de nosso coração – aí se manifestará, como é justo, a forma de nossa vida.

Por: Emmanuel
Da obra: “Semeador em tempos novos”
Psicografia: Francisco Cândido Xavier

Terapia da Oração



 
Recurso valioso para todo momento ou necessidade, a oração encontra-se ao alcance de quem deseja paz e realização, alterando para melhor os fatores que fomentam a vida e facultam o seu desenvolvimento.

A oração é o instrumento pelo qual a criatura fala a Deus, e a inspiração lhe chega na condição de divina resposta.

Quando alguém ora, luariza a paisagem mental e inunda-se de paz, revitalizando os fulcros da energia mantenedora da vida.

A oração sincera, feita de entrega íntima a Deus, desenvolve a percepção de realidades normalmente não detectadas, que fazem parte do mundo extrafísico.

O ser material é condensação do energético, real, transitoriamente organizado em complexos celulares para o objetivo essencial da evolução. Desarticulando-se, ou sofrendo influências degenerativas, necessita de reparos nos intrincados mecanismos vibratórios, de modo a recompor-se, reequilibrar-se e manter a harmonia indispensável, para alcançar a finalidade a que se destina.

*

O psiquismo que ora, consegue resistências no campo de energia, que converte em forças de manutenção dos equipamentos nervosos funcionais da mente e do corpo.
 
A oração induz à paz e produz estabilidade emocional, geradora de saúde integral.

A mente que ora, sintoniza com as Fontes da Vida, enriquecendo-se de forças espirituais e lucidez.

Terapia valiosa, a oração atrai as energias refazentes que reajustam moléculas orgânicas no mapa do equilíbrio físico, ao tempo que dinamiza as potencialidades psíquicas e emocionais, revigorando o indivíduo.

Quando um enfermo ora, recebe valiosa transfusão de forças, que vitalizam os leucócitos para a batalha da saúde e sustentação dos campos imunológicos, restaurando-lhes as defesas.

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O indivíduo é sempre o resultado dos pensamentos que elabora, que acolhe e que emite.

O pessimista autodestrói-se, enquanto o otimista auto-sustenta-se.

Aquele que crê nas próprias possibilidades desenvolve-as, aprimora-as e maneja-as com segurança.

Aqueloutro que duvida de si mesmo e dos próprios recursos, envolvendo-se em psicosfera perturbadora, desarranja os centros de força e exaure-se, especialmente quando enfermo. Assemelha-se a uma vela acesa nas duas extremidades, que consome duplamente o combustível que sustenta a luz, até sua extinção.

A mente que se vincula à oração ilumina-se sem desprender vitalidade, antes haurindo-a, e mais expandindo a claridade que possui.

Envolvendo-se nas irradiações da oração a que se entregue, logrará o ser enriquecer-se de saúde, de alegria e paz, porquanto a oração é o interfone poderoso pelo qual ele fala a Deus, e por cujo meio, inspirado e pacificado, recebe a resposta do Pai.

Ao lado, portanto, de qualquer terapia prescrita, seja a oração a de maior significado e a mais simples de ser utilizada.


Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis
Da obra: Momentos Enriquecedores - Divaldo Pereira Franco
Salvador, BA: LEAL. 1994


O cérebro espiritual



O pensamento não é somente o resultado das articulações cerebrais, mas constitui, mais profundamente, a soma complexa das funções ainda imperceptíveis da mente.

Todos os seres humanos possuem o poder do pensamento, embora desconheçam a força que carregam consigo.

Nossos pensamentos transformam-se em correntes mentais, colocando-nos em ligação psíquica com o universo de pensamentos alheios, de vital importância para a vida íntima de cada um de nós.


O cérebro espiritual de qualquer pessoa tem a capacidade extraordinária de, ao mesmo tempo e ininterruptamente, emitir mensagens psíquicas e captar ondas mentais de criaturas encarnadas ou desencarnadas.


Há um mundo invisível mas real, imponderável, mas positivo, em torno de todos os encarnados. Somos todos espíritos intercomunicando-se intensamente, de modo sutil pelos fios eletromagnéticos do pensamento.


O sábio espírito Emmanuel nos esclarece a respeito:

Assimilamos os pensamentos daqueles que pensam como pensamos. É que, sentindo, mentalizando, falando ou agindo, sintonizamo-nos com as emoções e ideias de todas as pessoas, encarnadas ou desencarnadas, de nossa faixa de simpatia.”


Se todas as pessoas possuem o poder mental de sintonizar-se com outras mentes, influenciando e sendo influenciadas, podemos concluir que todas as criaturas são médiuns, pois todos nós nos relacionamos com os espíritos, embora grande parte das criaturas não percebam nem de leve esse fenômeno. Médiuns não são apenas os que possuem determinadas faculdades psíquicas especiais: clariaudiência, clarividência, psicofonia, psicografia, efeitos físicos e magnetismo curador. Quem não detém nenhuma das faculdades especiais é também um médium, porque possui a força mental para receptar espontaneamente de outras mentes, pelo fenômeno psíquico chamado inspiração ou intuição, muito comum nos acontecimentos do dia-a-dia das pessoas mais espiritualizadas.


Os espíritos estão em toda parte, em intercâmbio profundo com os homens de todas as classes sociais e de todos os graus de moralidade.


Com facilidade, entramos na faixa psíquica de todos os espíritos que se assemelham a tudo aquilo que estamos sentindo, conversando, imaginando ou de acordo com as nossas ações e hábitos diários.


A força de sintonia nascerá sempre de nós para com os espíritos, pois seremos logicamente nós que acionamos a tomada de ligação mental. Para o espírito Emmanuel, “a inspiração é a equipe dos pensamentos alheios que aceitamos ou procuramos”.



Do livro: Minha Mente, Meu Mundo – Walter Barcelos.


Ação do Pensamento





Todo pensamento cultivado se incorpora à conduta do homem.

O pensamento é força que plasma desejos cuja consistência varia de acordo com a incidência da idéia geradora.

O mundo parafísico é constituído de energia mento-neuro-psíquica maleável à vontade que age sobre ela, elaborando as formas nas quais o indivíduo se aprisiona ou com elas se liberta.

A conduta mental responde pelo comportamento físico e moral.

Hábito é vida, na ação do dia-a-dia.

O ódio contumaz atira dardos destruidores como o ouriço irritado lança espículos ferintes.

A mágoa constante intoxica e enferma, à semelhança do pântano que exala miasma venenoso.

A revolta contínua alucina, tanto quanto a serpente agressiva pica e mata.

A inveja permanente desarticula a capacidade de julgamento equilibrado, qual ocorre com o ciúme que se atormenta e persegue com desatino.

Os lobos caem nas armadilhas para lobos.

Quem semeia desequilíbrio, defronta tempestades.

A amizade pura exterioriza simpatia afável, como a violeta, o perfume agradável.

O amor irradia beleza, da mesma forma que a terra cultivada oferta o pão.

A bondade natural cativa o próximo, como a paisagem iluminada ganha a emoção superior.

O perdão indistinto aureola de paz que contagia, à semelhança da luz que penetra e aquece.

Cordeiros pastam com cordeiros.

A vida responde conforme a proposta da questão.

Quem esparge esperança recolhe bênçãos.

O homem é a sua vida mental, que lhe cumpre educar e movimentar a bem de si próprio e do progresso geral, co-construtor que é, consciente ou inconscientemente, na obra da divina Criação.

Autor: Carneiro de Campos
Psicografia de Divaldo Franco. Do livro: Seara do Bem

CORRENTES MENTAIS

 
 
CORRENTES MENTAIS CONSTRUTIVAS

Assim como a Natureza encontra, na distribuição harmoniosa das próprias energias, o caminho justo para o próprio equilíbrio, sustentando-se em movimento contínuo, o Espírito identifica, no trabalho ordenado com segurança, a trilha indispensável para o seu clima ideal de euforia.

Quanto mais enobrecida a consciência, mais se lhe configurará a riqueza de imaginação e poder mental, surgindo portanto mais complexo o cabedal de suas cargas magnéticas ou correntes mentais, a vibrarem ao redor de si mesmo e a exigirem mais ampla quota de atividade construtiva no serviço em que se lhe plasmem vocação e aptidão.

Seja no esforço intelectual em elevado labor, na criação artística, nas obras de benemerência ou de educação, seja nas dedicações domésticas, nas tarefas sociais, nas profissões diversas, nas administrações públicas ou particulares, nos empreendimentos do comércio ou da indústria, no amanho da terra, no trato dos animais, nos desportos e em todos os departamentos de ação, o Espírito é chamado a servir bem, isto é, a servir no benefício de todos, sob pena de conturbar a circulação das próprias energias mentais, agravando os estados de tensão.


CORRENTES MENTAIS DESTRUTIVAS


Os referidos estados de tensão, devidos a “núcleos de força na psicosfera pessoal”, procedem, quase sempre, à feição de nuvens pacíficas repentinamente transformadas pelas cargas anormais de elétrons livres em máquinas indutoras, atraindo os campos elétricos com que se fazem instrumentos da tempestade.

Acumulando em si mesma as forças autogeradas em processos de profundo desequilíbrio, a alma exterioriza forças mentais desajustadas e destrutivas, pelas quais atrai as forças do mesmo teor, caindo frequentemente em cegueira obsessiva, da qual muitas vezes se afasta, desorientada, pela porta indesejável do remorso, após converter-se em intérprete de inqualificáveis delitos.

Noutras circunstâncias, considerando-se que o processo da obliteração mental, ou “acumulação desordenada das nuvens de tensão no campo da aura” se caracteriza por imensa gradação, se as criaturas conscientes não se dispõem à distribuição natural das próprias cargas magnéticas, em trabalho digno, estabelecem para si a degenerescência das energias.

Nessa posição, emitem ondas mentais perturbadas, pelas quais se ajustam a Inteligências perturbadas do mesmo sentido, arrojando-se a lamentáveis estações de aviltamento, em ocorrências deploráveis de obsessão, nos quais as mentes desvairadas ou caídas em monoideísmo vicioso se refletem mutuamente.

E chegadas a semelhantes conturbações, seja no arrastamento da paixão ou na sombra do vício, sofrem a aproximação de correntes mentais arrasadoras, oriundas dos seres empenhados à crueldade, por ignorância - encarnados ou desencarnados -, que, em lhes vampirizando a existência, lhes impõem disfunções e enfermidades de variados matizes, segundo os pontos vulneráveis que apresentem, criando no mundo vastas províncias de alienação e de sofrimento.


André Luiz
Do livro: Mecanismos da Mediunidade - Cap. XV.
Psicografia: Chico Xavier/Waldo Vieira



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Onde há pensamentos, há correntes mentais e onde há correntes mentais existe associação. E toda associação é interdependência e influenciação recíproca.”
(André Luiz – Livro 'Domínios da Mediunidade')

O Pensamento




O pensamento é criador, é a causa inicial de nossa elevação ou nosso rebaixamento. Podemos fazer à vontade em nós, a luz ou a sombra, o céu ou o inferno. Não só emitimos como recebemos, mas quem determina a qualidade do retorno é o emissor.”

(Léon Denis – O Problema do Ser, do Destino e da Dor, C. 24)

* * *

O pensamento exterioriza-se e projeta-se formando imagens e sugestões que arremessa sobre os objetivos que se propõe a atingir. Quando benigno e edificante, ajusta-se às leis que nos regem, criando harmonia e felicidade; todavia, quando desequilibrado e deprimente, estabelece aflição e ruína. A química mental vive na base de todas as transformações, porque realmente evoluímos em profunda comunhão telepática com todos aqueles encarnados e desencarnados que se afinam conosco.”

(André Luiz – Nos Domínios da Mediunidade, p. 186)


* * *
 
Jesus Cristo tinha sobradas razões recomendando-nos o amor aos inimigos e a oração pelo que nos perseguem e nos caluniam. Não é isto mera virtude, senão princípio científico de libertação do ser, de progresso da alma, de amplitude espiritual: no pensamento residem as causas.”
(André Luiz – No Mundo Maior, p. 63)


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“Tudo o que é verdadeiro,
tudo o que é respeitável,
tudo o que é justo,
tudo o que é puro,
tudo o que é amável,
tudo o que é de boa forma,
se alguma virtude há e se algum louvor existe,
seja tudo isso que ocupe vosso pensamento.”

(Paulo de Tarso – Epístola aos Filipinenses 4:8)

A Terapêutica da Prece


No tratamento da obsessão, é necessário salientar a terapêutica da prece como elemento valioso de introdução à cura.


Não ignoramos que a psiquiatria, nova ciência do mundo médico, apesar de teorizada nos hospícios, somente corporificou-se na prática que a define, nos campos de guerra do século presente. Chamados ao pronto-socorro das retaguardas, desde o conflito russo-japonês, os psiquiatras esbarram com numerosos problemas da neurose traumática, identificando as mais estranhas moléstias da imaginação e usando a palavra de entendimento e simpatia como recurso psicoterápico de incalculável importância.


Por isso, dispomos, atualmente, na moderna psicanálise, da psicologia do desafabo como medicação regeneradora. A confissão do paciente vale por doação de novas formas-pensamento, na amparo de cérebro enfermiço.


Invocamos semelhante apontamento para configurar na luta humana verdadeiro combate evolutivo em que milhares de almas caem diariamente nos meandros das próprias complicações emocionais, entretanto, sem perceber, na faixa das forças inferiores que, a surgirem de nosso passado, nos espreitam e geram em nosso prejuízo dolorosos processos de obsessão, retardando-nos o progresso, por intermédio dos pensamentos desequilibrados com que se justapõem à nossa vida íntima.


É por essa razão que vemos, tanto nos círculos terrestres, como nas regiões inferiores da vida espiritual, as enfermidades-alucinações que se alojam na mente, ao comando magnético dos poderes da sombra, com os quais estejam em sintonia.


E a técnica das inteligências que nos exploram o patrimônio mento-psíquico, baseia-se, de maneira invariável, na comunhão telepática, pela qual implantam naqueles que lhes acedem ao domínio as criações mentais perturbadores, capazes de lhes assegurar o continuísmo da vampirização.


Atentos, assim, à psicogênese desses casos de desarmonia espiritual, quase sempre formados pela influenciação consciente ou inconsciente das entidades infelizes, desencarnadas ou encarnadas, que se nos associam à experiência cotidiana, recorramos à prece como elementos de ligação com os Planos Superiores, exorando o amparo dos Mensageiros Divinos, cujo pensamento sublimado pode criar, de improviso, novos motivos mentais em nosso favor ou em favor daqueles que nos propomos socorrer.


Não nos esqueçamos de que possuímos na oração a nossa mais alta fonte de poder, em razão de facilitar-nos o acesso ao Poder Maior da Vida. Assim sendo, em quaisquer emergências da tarefa assistencial, em nosso benefício ou em benefício dos outros, não olvidemos o valor da prece em terapia, recordando a sábia conceituação do Apóstolo Thiago, no versículo 16 do capítulo 5, em sua Epístola Universal: - “Orai uns pelos outros, a fim que sareis, porque a prece da alma justa muito pode em seus efeitos”.


Francisco Menezes Dias da Cruz
Do livro “Religião dos Espíritos”
Psicografado por Francisco Cândido Xavier

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