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Abordaremos aqui temas especialmente relacionados ao 'Magnetismo Animal', suas aplicações aos métodos de cura e sua ligação com a Doutrina Espírita, entre outros temas afins.

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Assédio Espiritual


 
No que diz respeito ao problema das obsessões espirituais, o paciente é, também, o agente da própria cura. (Manoel Philomeno de Miranda – Livro 'Grilhões Partidos')
 
Para a maioria das pessoas, o assédio espiritual, como enfermidade da alma, é algo bastante longínquo, distante de sua realidade. Mas, por quê?

Porque o assédio espiritual costuma ser tão sutil a ponto de não ser percebido pelo assediado. Aproveitando-se de seu estado de invisibilidade, o ser obsessor desencarnado (desafeto do paciente, hoje seu algoz, na verdade, foi vítima do paciente no passado, pois foi prejudicado por ele) é movido a ódio e desejo de vingança, e se utiliza de todos os recursos possíveis e inimagináveis aos olhos de um encarnado para prejudicá-lo, tirando até mesmo a vida do paciente.

Portanto, o assédio espiritual ocasiona sérios danos psíquicos, espirituais e orgânicos ao assediado. Surgem, assim, distúrbios variados, difíceis de serem diagnosticados com precisão pelos médicos e que se refletem no corpo físico, evoluindo com febres, inflamações, dores e outros sintomas físicos, confundindo o raciocínio do clínico e, com isso, dificultando um tratamento eficaz.

O assédio espiritual pode ainda levar à o paciente à loucura (esquizofrenia), epilepsia, vícios em geral, ou mesmo ao suicídio. Sem dúvida alguma, o assédio espiritual, como enfermidade da alma, é um dos grandes flagelos da humanidade e vem de longa data.

Na Bíblia, o Novo Testamento menciona essa enfermidade da alma: Percorria Jesus toda a Galiléia ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino e curando toda a fonte de doenças e enfermidades entre o povo. E a sua fama corria por toda a Síria; trouxeram-lhe, então, todos os doentes acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoniados, lunáticos e paralíticos. E ele os curou. (Mateus, 4:23-24).

Em inúmeros casos atendidos em consultório a causa dos problemas dos pacientes é, em sua maioria, de origem espiritual; isto é, há uma interferência espiritual obsessora provocando ou agravando os sintomas. Em 95% dos casos atendidos, se a causa espiritual (assédio espiritual) não for o fator determinante do problema do paciente, é, sem dúvida alguma, um fator agravante, e apenas em 5% a causa é puramente psicológica, não havendo, portanto, nenhuma interferência espiritual obsessora na gênese de seu problema. Portanto, esse percentual altíssimo de 95% de interferência obsessora gerando os problemas dos pacientes, merece que o assédio espiritual, como doença da alma, seja estudado pelos profissionais da área de saúde (médicos, psiquiatras e psicólogos) de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida dos enfermos. (Dados coletados pelo terapeuta Osvaldo Shimoda)

Embora, desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já reconheça oficialmente essa enfermidade da alma, que passou a ser denominada na medicina como possessão e estado de transe e inserida em seu Código Internacional de Doenças (CID 10, item F.44.3 - Estado de transe e possessão), lamentavelmente o que se percebe na prática é que nos consultórios, hospitais e ambulatórios, muitos profissionais ainda ignoram ou desqualificam a existência dessa grave enfermidade da alma, seja por desconhecimento (não levam em consideração a diferença entre um distúrbio mediúnico e um distúrbio físico e/ou psiquiátrico propriamente dito), ou mesmo por preconceito, incredulidade, fruto de sua formação acadêmica organicista, materialista, vendo o ser humano apenas sob o ponto de vista biológico, psicológico e social, desconsiderando o aspecto espiritual do paciente.

Além desses fatores, o assédio espiritual é também uma das doenças mais difíceis de serem tratadas pela sua sutileza - já mencionada no início desse texto -, a ponto de não ser percebido pela maioria dos médicos e pacientes.

Na prática clínica, o paciente apresenta um humor muito instável, ou seja, muda subitamente e com frequência de estado de espírito, sem uma causa que justifique.

E mais:

- sente constantemente calafrios, arrepios ou mesmo dormência em algumas partes de seu corpo, pressão na cabeça;

- medo de dormir no escuro, insônia;

- insatisfação constante, choro fácil, irritabilidade sem causa aparente;

- pensamentos negativistas, vontade de morrer;

- sente medos, não dorme direito, sofre pesadelos constantes, tem a vida bloqueada, problemas físicos e quando vai ao médico, faz todos os exames necessários e não encontra nenhuma causa orgânica...

Se tudo, ou um pouco de tudo isso, estiver acontecendo com o paciente (obviamente, é preciso levar em consideração que cada caso é um caso, como se diz no jargão médico, pois nem sempre esse quadro clínico representa um assédio espiritual), são fortes indícios de que o mesmo pode estar sendo assediado espiritualmente.

Edição de texto retirado do site de Osvaldo Shimoda.

Para ler o texto na íntegra – CLIQUE AQUI.

Para saber mais sobre obsessão – CLIQUE AQUI.


Estudando o Magnetismo – Parte 4/6



Massa Magnética

Para facilitar o estudo, criaram os físicos uma convenção a que denominaram “massa magnética”, que corresponde a “um ponto ideal, onde se reuniria toda a região magnética puntiforme”. Convencionou-se ainda que duas massas magnéticas: ou são iguais, ou uma é o múltiplo da outra.

Há duas leis (análogas às que regem as cargas elétricas puntiformes) a que obedecem a atração e a repulsão - Entre duas massas magnéticas puntiformes, isto é, entre as forças positiva e negativa (separadas pela região neutra):

1ª lei: A intensidade da força de atração ou repulsão é proporcional ao produto de cada uma das massas magnéticas.

2ª lei: A intensidade da força de atração ou repulsão é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas.

Essas duas leis valem também para os planos etérico e astral (como para todos os outros, porque as grandes leis da natureza vigem em qualquer plano). Encontramos de imediato três aplicações práticas: nos passes (A), nas obsessões (B) e nas “incorporações” (C):

A) Passes: Nos passes magnéticos a maior intensidade de uma corrente fluídica vai depender da diferença das massas magnéticas do doador e de paciente. Assim, um indivíduo fraco (FM = 2) ao receber passes de outro forte (FM = 10), terá carga de intensidade 8. Observe-se que um é sempre múltiplo do outro. Daí um mais fraco não dever dar passes magnéticos em outro mais forte que ele: esgotar-se-ia com pouco proveito. Além disso, acresça-se o valor das emoções entre doador e paciente (principalmente neste último), no sentido da boa recepção magnética. Outra observação: os passes magnéticos devem ser dados na proximidade (por vezes até tocando-se o ponto enfermo), em vista da 2ª lei. Note-se, porém, que tudo isso vale para passes magnéticos, pois os passes espirituais caem sob outras leis.

B) Obsessões: O obsessor, ciente ou inconscientemente, se liga ao obsidiado através do “ponto magnético” que lhe ofereça campo de atração. Esse ponto é do pólo negativo (passivo) na vítima, para que ele utilize seu próprio pólo positivo (ativo). Ora, os pontos magnéticos negativos no encarnado são exatamente os órgãos enfermos, deficientes, ou, pelo menos, fracos.

Nesse ponto dá-se a atração, ligando magneticamente os dois. Assim, por exemplo, uma criatura que sofra de deficiência ovariana é facilmente influenciável nesse ponto, sendo levada à esquizofrenia. Se a debilidade é hepática, por esse órgão se estabelece a ligação, sendo o indivíduo arrastado à irritabilidade.

E tanto maior intensidade na obsessão haverá, quanto nuns diferença houver entre as forças dos dois e quanto maior for a proximidade entre ambos.

Deduzimos, então, que a obsessão não é obra, em geral, de sintonia vibratória, podendo até não haver sintonia nenhuma entre os dois, o que serve de consolo a muitos... Muito ajudam, ainda, as emoções do obsessor e do obsidiado.

C) “Incorporações”: Nas comunicações, vimos que as telepáticas obedecem às leis da sintonia vibratória; mas as realizadas por ligações fluídicas podem efetuar-se por simples atração magnética. Aí temos dois casos:

a) o desencarnado é mais forte e positivo e se liga ao encarnado por um ponto negativo deste (é o caso anterior da obsessão);

b) o desencarnado é mais fraco (enfermo, sofredor etc.) e a ligação é feita do encarnado (positivo) para o desencarnado, ligando-se exatamente no ponto magnético mais fraco do desencarnado: o órgão enfermo.

Essa a razão por que os médiuns, quando “incorporam”, sentem nos próprios órgãos as mesmas sensações desagradáveis ou dores lancinantes que o desencarnado está sentindo: a ligação foi feita entre o órgão sadio do aparelho (pólo positivo) e o órgão enfermo do comunicante (pólo negativo).

A 2ª lei também é perceptível: se o desencarnado está próximo do aparelho as sensações são integrais (caso do “encosto”) porque a intensidade magnética é máxima. Se a ligação é feita à distância, as sensações são mais enfraquecidas.

Em muitos casos é tão violento o acesso de dor do desencarnado e tal seu desespero, que uma aproximação desequilibraria o aparelho. Neste caso, os trabalhadores do astral providenciam a ligação à distância, deixando o espírito onde está (zona trevosa, subterrânea, subaquática etc.). Por não saírem do “inferno” onde se encontram, os espíritos não veem o ambiente, e continuam queixando-se de que estão em trevas.

O choque vibratório continua existindo, mas muito mais fraco e suportável. O médium, pela ligação, envia fluidos magnéticos positivos ao sofredor, aliviando-o aos poucos, até que ele tenha capacidade para aproximar-se, “incorporando”, a fim de alcançar melhor medicação.

Do livro “Técnica da Mediunidade” - Carlos Torres Pastorino

Companhias Espirituais




(...) criando imagens fluídicas, o pensamento se reflete no envoltório perispirítico, como num espelho; toma nele corpo e aí de certo modo se fotografa. (...) Desse modo é que os mais secretos movimentos da alma repercutem no envoltório fluídico; que uma alma pode ler noutra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos do corpo.” (A Gênese, Allan Kardec, capítulo 14º, Item 15.)


A uma simples vibração do nosso ser, a um pensamento emitido, por mais secreto nos pareça, evidenciamos de imediato a faixa vibratória em que nos situamos, que terá pronta repercussão naqueles que estão na mesma frequência vibracional. Assim, atrairemos aqueles que comungam conosco e que se identificam com a qualidade de nossa emissão mental.

Através desse processo, captando as nossas intenções, sentindo as emoções que exteriorizamos e “lendo” os nossos pensamentos é que os Espíritos se aproximam de nós e, não raro, passam a nos dirigir, comandando nossos atos. Isso se dá imperceptivelmente.

Afinizados conosco, querendo e pensando como nós, fácil se torna a identificação, ocorrendo então que passamos a agir de comum acordo com eles, certos de que a sua é a nossa vontade - tal a reciprocidade de sintonia existente.

Não entraremos na questão do livre-arbítrio, sobejamente conhecida dos espíritas. Sabemos que a nossa vontade é livre de aceitar ou não estas influenciações. Que a decisão é sempre de nossa responsabilidade individual.

O importante é meditarmos a respeito de quanto somos influenciáveis, e quão fracos e vacilantes somos. O Espiritismo, levantando o véu dos mistérios, nos traz a explicação clara demonstrando-nos a verdade e, através desse conhecimento, nos dá condições de vencer os erros e sobretudo de nos preservarmos de novas quedas.

Fácil é pois, aos Espíritos, nos dirigirem. Isto acontece com os homens em geral, sejam eles médiuns ostensivos ou não.

É que, como médiuns, todos somos sensíveis a essas aproximações e ninguém há que esteja absolutamente livre de influenciações espirituais. Escolher a nossa companhia espiritual é de nossa exclusiva responsabilidade. Somos livres para a opção.

No passado, sabemo-lo hoje, escolhemos o lado das sombras, trilhando caminhos tortuosos, tentadores, e que nos pareciam belos. Optamos pelo gozo material, escolhendo a estrada do crime, onde nos chafurdamos com a nossa loucura, enquanto fazíamos sofrer os seres que de nós se aproximavam. Muitos de nós ouvimos a palavra do Cristo e tivemos a sagrada ensancha de optar entre a luz e a sombra. Mas, aturdidos e ensandecidos, preferimos Mamon e César.

Após essa desastrosa decisão, que repercutiria em nosso mundo intimo, em tragédias de dores acerbas e sofrimentos prolongados pelos séculos a fora, fomos rolando, quais seixos levados pela caudal de águas turbilhonantes, tendo junto a nós aqueles que elegemos como companheiros de jornada. Até que chegamos, finalmente, ao porto seguro do Consolador.

Toda essa trajetória está magnificamente narrada por Joanna de Ângelis, no capitulo 24 do seu livro “Após a Tempestade”. E ela nos adverte de que já não há mais tempo a perder: “Estes são os momentos em que deveremos colimar realizações perenes. Para tanto, resolvamo-nos em definitivo a produzir em profundidade, acercando-nos de Jesus e por Ele nos deixando conduzir até o termo da jornada.”

Eis a opção que o Espiritismo nos faculta agora. Escolha consciente, amadurecida. Escolha feita por quem já sabe e conhece. Por isto mesmo muito mais responsável.


Do livro “Obsessão e Desobsessão” - Suely Caldas Shubert


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O pensamento é o laço que nos une aos Espíritos, e pelo pensamento nós atraímos os que simpatizam com as nossas ideias e inclinações”. Allan Kardec
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CORRENTES MENTAIS

 
 
CORRENTES MENTAIS CONSTRUTIVAS

Assim como a Natureza encontra, na distribuição harmoniosa das próprias energias, o caminho justo para o próprio equilíbrio, sustentando-se em movimento contínuo, o Espírito identifica, no trabalho ordenado com segurança, a trilha indispensável para o seu clima ideal de euforia.

Quanto mais enobrecida a consciência, mais se lhe configurará a riqueza de imaginação e poder mental, surgindo portanto mais complexo o cabedal de suas cargas magnéticas ou correntes mentais, a vibrarem ao redor de si mesmo e a exigirem mais ampla quota de atividade construtiva no serviço em que se lhe plasmem vocação e aptidão.

Seja no esforço intelectual em elevado labor, na criação artística, nas obras de benemerência ou de educação, seja nas dedicações domésticas, nas tarefas sociais, nas profissões diversas, nas administrações públicas ou particulares, nos empreendimentos do comércio ou da indústria, no amanho da terra, no trato dos animais, nos desportos e em todos os departamentos de ação, o Espírito é chamado a servir bem, isto é, a servir no benefício de todos, sob pena de conturbar a circulação das próprias energias mentais, agravando os estados de tensão.


CORRENTES MENTAIS DESTRUTIVAS


Os referidos estados de tensão, devidos a “núcleos de força na psicosfera pessoal”, procedem, quase sempre, à feição de nuvens pacíficas repentinamente transformadas pelas cargas anormais de elétrons livres em máquinas indutoras, atraindo os campos elétricos com que se fazem instrumentos da tempestade.

Acumulando em si mesma as forças autogeradas em processos de profundo desequilíbrio, a alma exterioriza forças mentais desajustadas e destrutivas, pelas quais atrai as forças do mesmo teor, caindo frequentemente em cegueira obsessiva, da qual muitas vezes se afasta, desorientada, pela porta indesejável do remorso, após converter-se em intérprete de inqualificáveis delitos.

Noutras circunstâncias, considerando-se que o processo da obliteração mental, ou “acumulação desordenada das nuvens de tensão no campo da aura” se caracteriza por imensa gradação, se as criaturas conscientes não se dispõem à distribuição natural das próprias cargas magnéticas, em trabalho digno, estabelecem para si a degenerescência das energias.

Nessa posição, emitem ondas mentais perturbadas, pelas quais se ajustam a Inteligências perturbadas do mesmo sentido, arrojando-se a lamentáveis estações de aviltamento, em ocorrências deploráveis de obsessão, nos quais as mentes desvairadas ou caídas em monoideísmo vicioso se refletem mutuamente.

E chegadas a semelhantes conturbações, seja no arrastamento da paixão ou na sombra do vício, sofrem a aproximação de correntes mentais arrasadoras, oriundas dos seres empenhados à crueldade, por ignorância - encarnados ou desencarnados -, que, em lhes vampirizando a existência, lhes impõem disfunções e enfermidades de variados matizes, segundo os pontos vulneráveis que apresentem, criando no mundo vastas províncias de alienação e de sofrimento.


André Luiz
Do livro: Mecanismos da Mediunidade - Cap. XV.
Psicografia: Chico Xavier/Waldo Vieira



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Onde há pensamentos, há correntes mentais e onde há correntes mentais existe associação. E toda associação é interdependência e influenciação recíproca.”
(André Luiz – Livro 'Domínios da Mediunidade')

A Terapêutica da Prece


No tratamento da obsessão, é necessário salientar a terapêutica da prece como elemento valioso de introdução à cura.


Não ignoramos que a psiquiatria, nova ciência do mundo médico, apesar de teorizada nos hospícios, somente corporificou-se na prática que a define, nos campos de guerra do século presente. Chamados ao pronto-socorro das retaguardas, desde o conflito russo-japonês, os psiquiatras esbarram com numerosos problemas da neurose traumática, identificando as mais estranhas moléstias da imaginação e usando a palavra de entendimento e simpatia como recurso psicoterápico de incalculável importância.


Por isso, dispomos, atualmente, na moderna psicanálise, da psicologia do desafabo como medicação regeneradora. A confissão do paciente vale por doação de novas formas-pensamento, na amparo de cérebro enfermiço.


Invocamos semelhante apontamento para configurar na luta humana verdadeiro combate evolutivo em que milhares de almas caem diariamente nos meandros das próprias complicações emocionais, entretanto, sem perceber, na faixa das forças inferiores que, a surgirem de nosso passado, nos espreitam e geram em nosso prejuízo dolorosos processos de obsessão, retardando-nos o progresso, por intermédio dos pensamentos desequilibrados com que se justapõem à nossa vida íntima.


É por essa razão que vemos, tanto nos círculos terrestres, como nas regiões inferiores da vida espiritual, as enfermidades-alucinações que se alojam na mente, ao comando magnético dos poderes da sombra, com os quais estejam em sintonia.


E a técnica das inteligências que nos exploram o patrimônio mento-psíquico, baseia-se, de maneira invariável, na comunhão telepática, pela qual implantam naqueles que lhes acedem ao domínio as criações mentais perturbadores, capazes de lhes assegurar o continuísmo da vampirização.


Atentos, assim, à psicogênese desses casos de desarmonia espiritual, quase sempre formados pela influenciação consciente ou inconsciente das entidades infelizes, desencarnadas ou encarnadas, que se nos associam à experiência cotidiana, recorramos à prece como elementos de ligação com os Planos Superiores, exorando o amparo dos Mensageiros Divinos, cujo pensamento sublimado pode criar, de improviso, novos motivos mentais em nosso favor ou em favor daqueles que nos propomos socorrer.


Não nos esqueçamos de que possuímos na oração a nossa mais alta fonte de poder, em razão de facilitar-nos o acesso ao Poder Maior da Vida. Assim sendo, em quaisquer emergências da tarefa assistencial, em nosso benefício ou em benefício dos outros, não olvidemos o valor da prece em terapia, recordando a sábia conceituação do Apóstolo Thiago, no versículo 16 do capítulo 5, em sua Epístola Universal: - “Orai uns pelos outros, a fim que sareis, porque a prece da alma justa muito pode em seus efeitos”.


Francisco Menezes Dias da Cruz
Do livro “Religião dos Espíritos”
Psicografado por Francisco Cândido Xavier

Doenças Imaginárias


Somos defrontados com frequência por aflitivo problema cuja solução reside em nós.



A ele debitamos longas fileiras de irmãos nossos que não apenas infelicitam o lar onde são chamados à sustentação do equilíbrio, mas igualmente enxameiam nos consultórios médicos e nas casas de saúde, tomando o lugar de necessitados autênticos.



Referimo-nos às criaturas menos vigilantes, sempre inclinada ao exagero de quaisquer sintomas ou impressões e que se tornam doentes imaginários, vítimas que se fazem de si mesmas nos domínios das moléstias-fantasmas.



Experimentam, às vezes, leve intoxicação, superável sem maiores esforços, e, dramatizando em demasia pequeninos desajustes orgânicos, encharcam-se de drogas, respeitáveis quando necessárias, mas que funcionam a maneira de cargas elétricas inoportunas, sempre que impropriamente aplicadas.



Atingido esse ponto, semelhantes devotos da fantasia e do medo destrutivo caem fisicamente em processos de desgastes, cujas as conseqüências ninguém pode prever, ou entram, modo imperceptíveis para eles, nas calamidades sutis da obsessão oculta, pelas quais desencarnados menos felizes lhes dilapidam as forças.



Depois disso, instalada a alteração do corpo ou da mente, é natural que o desequilíbrio real apareça e se consolide, trazendo até mesmo a desencarnação precoce, em agravo de responsabilidade daqueles que se entibiam diante da vida, sem coragem para trabalhar, sofrer e lutar.



Precatemo-nos contra esse perigo absolutamente dispensável.



Se uma dor aparece, auscultemos nossa conduta, verificando se não demos causa à benéfica advertência da Natureza.



Se surge a depressão nervosa, examinemos o teor das emoções a que estejamos entregando as energias do pensamento, de modo a saber se o cansaço não se resume a um aviso salutar da própria alma, para que venhamos a clarear a existência e o rumo.



Antes de lançar qualquer pedido angustiado de socorro, aprendamos a socorrer-nos através da auto-análise, criteriosa e consciente.



Ainda que não seja por nós, façamos isso pelos outros, aqueles outros que nos amam e que perdem, inconsequentemente, recurso e tempo valiosos, sofrendo em vão com a leviandade e a fraqueza de que fornecemos testemunhos.



Nós que nos esmeramos no trabalho desobssessivo, em Doutrina Espírita, consagremos a possível atenção a esse assunto, combatendo as doenças-fantasmas que são capazes de transformar-nos em focos de padecimentos injustificáveis a que nos conduzimos por fatores lamentáveis de auto-obsessão.



André Luiz


“Doenças Fantasmas”


Do livro “Estude e Viva” - Chico Xavier e Waldo Vieira


Afinidade e Sintonia



De referência à problemática das doenças, a questão da sintonia psíquica é de relevância incontestável.



Fenômeno inconsciente que decorre dos hábitos mentais assumidos pelo indivíduo, deve ser examinado em profundidade, necessitando de acurado esforço, a fim de que abandone as baixas e densas faixas do abatimento e da viciação, ascendendo àquelas nas quais se haurem forças e estímulos para os cometimentos de sucesso.



Acomodado à posição de lamentável rebeldia interior, seja pelo acumpliciamento com Entidades perniciosas ou mediante a tácita aceitação dos velhos hábitos do personalismo dissolvente, o homem permanece por prazer e invigilância em sintonia com o mal.



Difluem dessas situações graves conúbios mentais, em processos de obsessão por parte de Espíritos ignorantes e pervertidos ou pela satisfação natural de permanecer em atitude doentia, sem o esforço que deve envidar para a libertação.



Em toda enfermidade existe sempre uma predisposição orgânica e psíquica, decorrente do pretérito espiritual ou da vivência atual, em cujo campo se instalam os fatores predisponentes ou propiciatórios a larga cópia de doenças, as mais complexas.



Conveniente, por isso, o cultivo do otimismo e a realização de trabalhos que desloquem a mente indisciplinada ou mal educada, induzindo-a a novos exercícios e hábitos de que decorrerão resultados diversos.



Afinas com o que sintonizas. Estás com quem ou com o que preferes.



Cada ser nutre-se nos redutos mentais em que localiza as aspirações.



Em conseqüência, os que aspiram fluidos deletérios da irritação constante, da sistemática indiferença ou da prevenção contumaz perturbam-se, arrojando-se ao desequilíbrio ou intoxicam-se interiormente, dando origem e curso a distonias nervosas que culminam com a loucura ou as aberrações de outra natureza.



Enxameiam por toda parte aqueles que falam sobre o sofrimento e as doenças, dizendo-se desejosos de superá-los, vencê-los sem que, contudo, se imponham as condições exigíveis do esforço e da perseverança nos propósitos salutares que lhes são inusitados.



Preferem o retorno à situação primitiva e a fuga espetacular através da lamentação, ao combate profícuo, insistente, reagindo às forças infelizes, para sair das faixas vibratórias em que se detêm, de modo a granjearem os inapreciados valores da paz, da saúde, da harmonia.



Toda ascese decorre em clima de sacrifício.



A renovação exige esforço.



A liberdade propõe disciplina.



A ascensão às vibrações superiores impõe largo estipêndio mental, exigindo permanente sintonia com os pensamentos edificantes e as idéias que fecundam bênçãos.



A doença, como a saúde, resulta invariavelmente da posição interior de cada um.



Por essa razão, o Evangelho é constituído de convites imperativos à elevação íntima, à solidariedade, ao otimismo em cujas paisagens haurirás a felicidade que todos buscamos.



Afinamo-nos uns com os outros e intercambiamos conforme as preferências que exteriorizamos, mas que são o resultado do comportamento íntimo.



Qualquer que seja o preço da responsabilidade, por mais alto o ônus do sacrifício, estás destinado à felicidade e por lográ-la terás que investir todos os esforços, abandonando as faixas do erro e do crime em que te comprazes, a fim de alcançares os cumes da vitória sobre ti mesmo.



Joanna de Ângelis - Livro: ‘Leis Morais da Vida’ - Divaldo P. Franco


Auxílio magnético a um indivíduo obsidiado (Parte 3 - Final)

COMO SOCORRER UM OBSIDIADO



AUXÍLIO MAGNÉTICO



Por vezes acontece que a subjugação avulta até ao ponto de paralisar a vontade do obsidiado, do qual nenhum concurso sério se pode esperar. Aí, principalmente, é que a intervenção de terceiros se torna necessária, quer por meio da prece, quer pela ação magnética. Mas, também, a força dessa intervenção depende do ascendente moral que os interventores possam ter sobre os Espíritos; se não valerem mais do que estes, improfícua será a ação que desenvolvam.



A ação magnética, no caso, tem por efeito introduzir no fluido do obsidiado um fluido melhor e eliminar o do mau Espírito. Ao operar, deve o magnetizador objetivar duplo fim: o de opor a uma força moral outra força moral e produzir sobre o paciente uma espécie de reação química, para nos servimos de uma comparação material, expelindo um fluido com o auxílio de outro fluido. Dessa forma, não só opera um desprendimento salutar, como igualmente fortalece os órgãos enfraquecidos por longa e vigorosa constrição.



Compreende-se, em suma, que o poder da ação fluídica está na razão direta não somente da energia da vontade, mas, sobretudo, da qualidade do fluido introduzido e, segundo o que deixamos dito, que essa qualidade depende da instrução e das qualidades morais do magnetizador. Daí se segue que um magnetizador ordinário, que atuasse maquinalmente, apenas por magnetizar, fraco ou nenhum efeito produziria.



É de toda a necessidade um magnetizador espírita, que atue com conhecimento de causa, com a intenção de obter, não o sonambulismo ou uma cura orgânica, porém, os resultados que vimos de descrever. É, além disso, evidente que uma ação magnética dirigida neste sentido não pode deixar de ser muito proveitosa nos casos de obsessão ordinária, porque, então, se o magnetizador tem a auxiliá-lo a vontade do obsidiado, o Espírito se vê combatido por dois adversários em lugar de um.



Texto adaptado de trecho do livro “Obras Póstumas” – Allan Kardec


Auxílio magnético a um indivíduo obsidiado (Parte 2 de 3)

COMO SOCORRER UM OBSIDIADO



A PRECE



a
pre
ce fervorosa e os esforços sérios que a criatura faça por melhorar-se constituem os únicos meios de ela afastar os maus espíritos.



Em geral, a prece é poderoso meio auxiliar da liberação dos obsidiados; nunca, porém, a prece só de palavras, dita com indiferença e como uma fórmula banal, será eficaz em semelhante caso. Faz-se mister uma prece ardente, que seja ao mesmo tempo uma como magnetização mental.



Pelo pensamento pode-se encaminhar para o paciente uma corrente fluídica salutar, cuja potência guarda relação com a intenção. A prece, pois, não tem apenas por efeito invocar um auxílio estranho, mas exercer uma ação fluídica. O que uma pessoa, só, não pode fazer, podem-no, quase sempre, muitas pessoas unidas pela intenção numa prece coletiva e reiterada, visto que o número aumenta a potencialidade da ação.



Auxílio magnético a um indivíduo obsidiado (Parte 1 de 3)

a obsessão



A obsessão consiste no domínio que os maus espíritos assumem sobre certas pessoas, com o objetivo de as escravizar e submeter à vontade deles, pelo prazer que experimentam em fazer o mal.



Quando um espírito, bom ou mau, quer atuar sobre um indivíduo, envolve-o, por assim dizer, no seu perispírito, como se fora um manto. Interpenetrando-se os fluidos, os pensamentos e as vontades dos dois se confundem e o espírito, então, se serve do corpo do indivíduo, como se fosse seu, fazendo-o agir à sua vontade, falar, escrever, desenhar, quais os médiuns.



Se o espírito é bom, sua atuação é suave, benfazeja, não impele o indivíduo senão à prática de atos bons; se é mau, força-o a ações más. Se é perverso e malfazejo, aperta-o como numa teia, paralisa-lhe até a vontade e mesmo o juízo, que ele abafa com o seu fluido, como se abafa o fogo sob uma camada d’água. Fá-lo pensar, falar, agir em seu lugar, impele-o, a seu mau grado, a atos extravagantes ou ridículos; magnetiza-o, em suma, lança-o num estado de catalepsia moral e o indivíduo se torna um instrumento da sua vontade. Tal a origem da obsessão, da fascinação e da subjugação que se produzem em graus muito diversos de integridade. É de notar-se que, na subjugação, que vulgarmente dão o nome de possessão, o indivíduo tem muitas vezes consciência de que o que faz é ridículo, mas é forçado a fazê-lo, tal como se um homem mais vigoroso do que ele o obrigasse a mover, contra a vontade, os braços, as pernas e a língua.



CONSIDERAÇÕES SOBRE A OBSESSÃO



Cumpre dizer também que freqüentemente se atribuem aos espíritos maldades de que eles são inocentes. Alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à conta de uma causa oculta, derivam do Espírito do próprio indivíduo. O homem não raramente é obsessor de si mesmo.



Acrescentemos, por fim, que algumas obsessões tenazes, sobretudo em pessoas de mérito, fazem às vezes parte das provações a que essas pessoas estão sujeitas. Acontece mesmo que a obsessão, quando simples, é uma tarefa imposta ao obsidiado, qual a de trabalhar pela regeneração do obsessor, como um pai pela de um filho vicioso. (Para maiores particularidades, veja-se o Livro dos Médiuns e o Livro dos Espíritos.)



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