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Abordaremos aqui temas especialmente relacionados ao 'Magnetismo Animal', suas aplicações aos métodos de cura e sua ligação com a Doutrina Espírita, entre outros temas afins.

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O REIKI explicado pelos Espíritos – Parte 2



CONTINUAÇÃO...



Pergunta 06 – É correto ver no REIKI uma profissão?



Resposta - O REIKI pode ser considerado um caminho seguro ou uma etapa inicial para todos que desejam se aprimorar espiritualmente, nosso verdadeiro objetivo aqui na Terra, utilizando-o para ajudar o próximo desinteressadamente. Não podemos dizer que seja errado encará-lo como profissão, mas, aqueles que assim agem, perdem a oportunidade de saldar seus compromissos do passado, recebendo hoje o que receberiam no mundo espiritual.



Pergunta 07 – Qual é a origem dos símbolos do REIKI?



Resposta – O REIKI, como tantas outras práticas orientais, utiliza símbolos como catalisadores. Eles servem para facilitar e orientar a emissão de pensamento e, portanto, de energia. Os símbolos são como os objetos ritualísticos ou os pontos riscados utilizados em outras práticas espiritualistas. Porém, para que um tratamento com REIKI seja eficiente e sem contra-indicações, exige-se do praticante 10 % de conhecimento (símbolos e posições) e 90% de Amor e Vontade de servir. Não há problema em usar símbolos, mas o importante é colocar em prática os ensinamentos morais que acompanham cada um dos símbolos do REIKI.



Na Antigüidade oriental, os livros eram escritos em folhas de palma. Os antigos yogues e outros mestres orientais utilizavam, então, um recurso mnemotécnico para transmitir os seus ensinamentos. Daí o surgimento dos símbolos ou yantras, em sânscrito. Estes, juntamente com alguns rituais, ajudavam a fomentar a devoção e a infundir a sabedoria espiritual nos discípulos. Estes desenhos eram simples instrumentos para que os discípulos tivessem condições de recordar e recapitular toda a sabedoria espiritual apreendida. Em suma, eles funcionavam como notas de aula.



Assim, cada um dos símbolos do REIKI está relacionado a um aprendizado espiritual que se sustenta sobre um tripé: Amor, Pensamento e Ação. Cada um dos símbolos nos apresenta um ensinamento moral que, ao ser praticado, expande o respectivo chakra ao qual está associado.



Pergunta 08 – Então o símbolo faz parte de um ritual desnecessário?



Resposta - Qualquer ritual, independente dos objetos utilizados ou formas, é sempre acompanhado pela ação mental, seja através de preces ou de mentalizações do praticante, pois é ela que aglutinará o prâna, a energia necessária para que se alcance o objetivo desejado. Não estamos criticando o uso do símbolo, apenas esclarecendo que é o poder mental e não o desenho que manipulará a energia do praticante. Mas é preciso ter em mente que não é preciso saber os símbolos ou ser “sintonizado” por um mestre para você enviar bons fluidos, basta ser uma pessoa de puros pensamentos e desejar beneficiar, desinteressadamente, o próximo. A vontade é o que produz a emissão de fluidos e não os símbolos. Estes favorecem a imaginação do terapeuta/magnetizador, aumentando sua crença e capacidade de concentração. Não podemos nos esquecer que o dínamo ou o manipulador de toda energia curativa é a nossa mente.



Pergunta 09 – E como a mente ou o pensamento faz a energia se movimentar?



Resposta – Como salientamos, o veículo necessário para a manipulação energética é o pensamento. Para falar sobre este assunto precisamos, mesmo que rudimentarmente, falar um pouco sobre o Perispírito, também conhecido como Corpo Astral pelos teosofistas. Este corpo energético é o responsável pela expressão dos desejos e da consciência (ego).



Através do Corpo Astral é possível expressar nossas paixões, sentimentos, desejos e emoções. Ele serve de intermediário entre o Corpo Mental (ou apenas mente) e o Corpo Físico. Em suma, trata-se de um veículo de consciência e de ação responsável pela transmissão de vibrações, tanto do plano físico para o mental ou vice-versa. Em outras palavras, como o Corpo Físico se limita a colher no mundo exterior as vibrações daí provenientes, estas, ao chegar ao Corpo Astral, são transformadas em sentimentos como amor, ódio, prazer, dor, alegria etc.



E nossos sentimentos imprimem sobre a matéria astral determinadas cores, variando conforme a intensidade do sentimento. Daí o fato da Cromoterapia ser uma técnica importante e que deveria ser conhecida por todos os interessados em cura. E a cor, a forma, a nitidez e a duração do fluxo energético são determinadas pela qualidade do pensamento e do sentimento amoroso manifestos na intenção e na vontade de ajudar o próximo.



Porém, devemos sempre ressaltar que o pensamento dinâmico pode criar energia positiva ou negativa. O que vocês chamam de “macumba” é o uso dos pensamentos, motivado por sentimentos negativos, para prejudicar o outro. Por isso, ressaltamos que não basta traçar corretamente o símbolo se o praticante passa toda a sessão emitindo pensamentos negativos. Além disso, pela Lei do Carma, toda e qualquer emissão de pensamento, quer positivo ou negativo, terá um efeito sobre aquele que o manifestou.



Pergunta 10 - A energia emitida durante o REIKI é a mesma energia estudada e classificada como “força ódica”, por Reinchenbach, ou “energia bioplásmica” ou “psicotrônica”, segundo vários cientistas da antiga União Soviética e da Tchescolováquia?



Resposta - Sim. E, desde a Antigüidade, sabe-se que essa energia pode ser transferida de indivíduo para indivíduo, pela imposição das mãos ou à distância, através da vontade, da oração sincera e pura ou do pensamento elevado. Através da vontade sincera é possível emitir uma ou outra qualidade de prâna, de acordo com a finalidade a que nos propomos.



Por ser a mesma energia, podemos dizer que uma pessoa que não saiba os símbolos ou não foi “sintonizada” por um “mestre” pode ser capaz de enviar fluidos balsâmicos para um enfermo se for uma pessoa de puros pensamentos e desejar beneficiar, desinteressadamente, o próximo, sem precisar pagar por isso. Como é a vontade e o pensamento que produzem a emissão de fluidos e não os símbolos, ser um reikiano, com certificados ou linhagens, não garante a qualidade das vibrações emitidas.



O simples ato mecânico de traçar um determinado símbolo não é suficiente se faltar a vontade e o desejo de enviar bons fluidos para algum enfermo. Por mais redundante que possa parecer, o papel do símbolo está em sua dimensão simbólica, ou seja, em representar um ensinamento de cunho moral capaz de elevar o padrão vibratório de cada praticante. Esse talvez seja o ensinamento mais importante desse livro, esquecido ou ignorado por muitos “mestres” de REIKI.




Texto retirado do livro “O Reiki Segundo o Espiritismo” (3ª Edição) realizado pelo “Instituto de Animagogia” do “Centro Ecumênico de Cultura e Educação para a Paz” (SÃO CARLOS – 2007).


O REIKI explicado pelos Espíritos – Parte 1



O texto a seguir foi retirado do livro “O Reiki Segundo o Espiritismo” (3ª Edição) realizado pelo “Instituto de Animagogia” do “Centro Ecumênico de Cultura e Educação para a Paz” (SÃO CARLOS – 2007). Devido ao texto ser um pouco grande, dividimos em duas partes.



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Este capítulo foi organizado a partir das respostas obtidas com a espiritualidade que atua na ONG ‘Círculo de São Francisco’, entre os anos de 2002 e 2005. Até onde sabemos, atuam na casa as seguintes correntes espirituais: os indígenas, os pretos-velhos, as crianças, as entidades médicas (muitas são mentores da chamada Associação Médico-Espírita), e três linhas de espíritos orientais – uma do extremo oriente, uma da Índia e outra representando, simbolicamente, os antigos povos Persas (segundo alguns videntes, estes espíritos utilizam a seguinte forma perispiritual: são negros, altos e usam um pequeno chapéu de forma ovalar e um manto colorido que desce dos ombros até os pés. Segundo uma entidade indígena, são espíritos que não encarnam mais na Terra e trazem os remédios e os instrumentos que necessitam diretamente do mundo espiritual, sem precisar manipular as formas etéricas dos elementos daqui).



Fomos orientados para procurar organizar as informações abaixo na forma de perguntas e respostas, o que facilita a compreensão do leitor. É o método adotado nos livros de Ramatís e de muitos outros autores espirituais, além do próprio ‘Livro dos Espíritos’, por Kardec.



Devemos lembrar que tais respostas, obtidas na ONG ‘Círculo de São Francisco’, foram também confirmadas pela espiritualidade que atua em outras casas espiritualistas, em várias partes do território brasileiro.



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Pergunta 01 – O que é o REIKI?



Resposta – É mais um nome para o que podemos chamar, genericamente, de fluidoterapia. O REIKI, o passe espírita, a cura prânica, a cromoterapia mental (cromosofia) são formas diferentes de manipular a mesma energia. Apesar das mistificações e da mercantilização que envolvem sua difusão, é um trabalho energético e espiritual importante e, por isso mesmo, acompanhado de perto pela espiritualidade.



Pergunta 02 – Como se processa o envio de energia através do REIKI? Quais as diferenças em relação às outras técnicas apontadas acima?



Resposta – Através de um comando mental e do desenho de um símbolo gráfico, a bioenergia do terapeuta é encaminhada para o organismo energético de um enfermo, apesar de muitos acreditarem que estão “canalizando a energia cósmica”, sendo apenas um “canal”. Esse é um dos principais erros de interpretação no ensino do REIKI. Sem a bioenergia do encarnado não é possível realizar o tratamento dos pacientes que possuem merecimento para obterem a cura de suas enfermidades através dessa doação energética.



Na cura prânica, por exemplo, não se usa símbolos. Mas o terapeuta mentaliza a energia sendo produzida em um de seus chakras, de acordo com a variação eletromagnética que pretenda enviar. Por sua vez, na Cromoterapia Mental, o praticante deve se concentrar e mentalizar a cor da energia que ele pretende enviar ao enfermo. Porém, não importa a técnica adotada, o importante é se manter concentrado e com o pensamento elevado durante o processo de doação de energia, pois a cura, se for permitida, será realizada por Deus.



Pergunta 03 – Até hoje, de todas essas técnicas bionergéticas, a única que afirma que o terapeuta pode fumar, beber, enviar energia vendo TV etc., é o REIKI, afirmando seus divulgadores que a energia do terapeuta não interfere no processo, isso é verdade?



Resposta – Como dissemos, o erro está em divulgar que o reikiano é apenas um “canal”. Em outras palavras, em afirmar que não é a energia do terapeuta disponibilizada no tratamento. Daí a ilusão de que se pode fumar, abusar do álcool etc., sem comprometer a saúde daquele que procura pelo auxilio. Na verdade, cada um recebe aquilo que merece. Deus é quem encaminha os pacientes certos para os atendentes certos. Aquele que merece ser curado será levado para aquele atendente que possui a energia necessária para aquela cura; aquele que precisa, como prova, ser intoxicado com energia deletéria, será levado ao atendente que será o instrumento daquela intoxicação.



Pergunta 04 – Os adeptos do REIKI afirmam que essa técnica é a única que não provoca cansaço no terapeuta, mas já constatamos vários reikianos e mestres de REIKI esgotados após a sessão ou iniciação de outros reikianos. Por que acontece isso?



Resposta – Um outro erro que existe na difusão do REIKI é afirmar que o terapeuta não precisa se concentrar. Por isso, muitos enquanto aplicam o REIKI conversam sobre o jogo de futebol que aconteceu no final de semana, sobre o galã da novela etc. Quem não se concentra, não doa energia. E, obviamente, não se cansa.



Uma pessoa concentrada por vinte minutos emite uma quantidade similar e uma qualidade fluídica superior a de uma pessoa que fica por duas horas “enviando” energia sem se concentrar no que está fazendo, assistindo a TV ou jogando conversa fora com o paciente.



Pergunta 05 – Então basta se concentrar para doar uma energia de melhor qualidade?



Resposta – Em termos. Além da concentração, é necessário buscar se aprimorar mental e moralmente, sobretudo através de sua própria reforma íntima. Aumentando seu padrão vibratório através da mudança de atitudes, amando incondicionalmente, abandonando pensamentos e sentimentos negativos. Quanto mais pureza de intenção, melhor a qualidade vibratória da energia que irá doar ao enfermo.



Voltamos a ressaltar que a energia doada no atendimento com o REIKI não é a energia cósmica, mas uma energia derivada dela: a energia vital ou “energia zôo” que só existe no encarnado. Portanto, para que seja uma energia de qualidade é preciso tomar certos cuidados que não é demais repetir: mudar nossos padrões de pensamento, atitudes e sentimentos; vencer os vícios como o fumo e o álcool e, gradativamente, substituir a alimentação carnívora pela vegetariana, além de abandonar práticas promíscuas e manter uma vida sexual regrada.



CONTINUA...



Há energia em suas mãos



Como instrumentos capazes de captar e transmitir energia positiva, as mãos são usadas para restabelecer o equilíbrio físico e emocional. Isso acontece durante aplicações de reiki, johrei, passes espíritas e cura prânica. Conheça a origem dessas práticas e os benefícios conseguidos com toques e troca energética.



O gesto é natural, inconsciente: quando sentimos dor, levamos as mãos automaticamente ao local afetado, para aliviar o desconforto. Esse conhecimento instintivo é a base de várias linhas de tratamento, como reiki, cura prânica, johrei e passes espíritas. Seus praticantes são unânimes em afirmar: as mãos transmitem energia positiva.



Segundo a filosofia hindu, isso acontece devido à presença de pequenos centros energéticos localizados nas palmas. Essa força concentrada pode ser canalizada tanto para si mesmo como para outras pessoas e pode ser até tratamento complementar para várias doenças (porém não substitui ajuda médica). “O alívio de dores e a reorganização emocional acontecem porque o campo de energia criado pelas mãos envolve e nutre quem recebe o tratamento”, diz Ricardo Alves, instrutor de cura prânica de São Paulo. Existem cursos para aprender a lidar com a energia das mãos e, em alguns casos, os inscritos devem praticar uma doutrina religiosa.



A seguir, descubra quatro práticas que, aplicadas por pessoas treinadas, trazem alívio para o corpo e conforto para as emoções.



Reiki



União de energias


Em japonês, rei significa a “energia cósmica que flui por todo o Universo”, e ki, a “energia vital do ser humano”. Segundo os princípios do reiki, prática japonesa que surgiu no final do século 18, a saúde é resultado da harmonia entre essas duas forças. “A energia do reiki age nos lugares do corpo em que é necessário o reequilíbrio. Ela trata a causa e não apenas os sintomas”, afirma a psicóloga carioca Claudete França, uma das pioneiras na divulgação dessa linha terapêutica no Brasil.



Direto ao ponto



A técnica pode ser praticada em qualquer lugar e consiste em impor as mãos a certa distância ou tocar o corpo do paciente nas regiões dos chacras, centros de entrada e saída de energia, segundo as filosofias orientais. Cada um dos sete chacras, alinhados da base da coluna ao topo da cabeça, está relacionado a determinados órgãos, glândulas ou sistemas. A energia captada por meio das mãos do praticante é direcionada para quem a recebe. “O próprio corpo do paciente sabe de quanta energia necessita e os pontos que devem ser trabalhados”, salienta Vera Lúcia de Sá, coordenadora do ambulatório da Associação Brasileira de Reiki, na capital paulista.



O criador dessa prática foi o padre cristão e professor japonês Mikao Usui (1865-1926), que pesquisou como Jesus Cristo realizou seus milagres. Usui sabia que as mãos emanavam força vital, mas até então não entendia como isso se processava. No Japão, e depois na Índia, encontrou em antigos escritos budistas a chave de sua pesquisa: símbolos e mantras que ativam e captam a energia vital universal.



As sessões de reiki demoram uma hora, em média, e visam restabelecer o fluxo natural da energia no organismo, dificultado por tensões, estresse e má alimentação, por exemplo. “O refletir sobre as causas que podem estar gerando o desequilíbrio já tem efeito terapêutico”, continua Vera de Sá. “Por isso, o reiki apresenta ótimos resultados para aliviar problemas emocionais, como medo, insegurança e baixa auto-estima.”



Silvana Aguiar, administradora de empresas do Rio de Janeiro, recorreu ao reiki para tratar um parente que apresentava problemas psicológicos que a medicina convencional não conseguia solucionar. Ela fez os cursos de formação e, desde então, não parou de aplicar a técnica, que faz parte de sua rotina.



Silvana todas as noites faz reiki com o marido, como uma forma de resgatar o equilíbrio perdido durante as atividades diárias: “Sentimos a energia vibrar por todo o corpo e ficamos melhor depois dessa troca”.



Johrei



Desperta o poder de autocura



O johrei, outra forma de canalizar a energia universal com as mãos, foi criada por Mokiti Okada (1882-1955), comerciante japonês que se tornou o primeiro líder espiritual da Igreja Messiânica Mundial. Inicialmente, a técnica era aplicada como digitopuntura (massagem executada com os dedos) a fim de ser mais bem-aceita na rígida cultura do Japão da década de 30.



A aplicação consiste na imposição das mãos. Logo que o ministrante de johrei estende a mão na direção do paciente, iniciando o fluxo energético, ambos tendem a experimentar uma grande serenidade. A emissão de energia começa pela parte da frente do corpo, vai para as costas e termina novamente na frente. Cada sessão dura 15 minutos, em média, e termina com uma oração silenciosa. “O johrei restabelece a energia natural de autocura que todos nós temos”, diz Agner Bastoni, ministro adjunto da Igreja Messiânica do Brasil, com sede em São Paulo.



Ondas alfa



Segundo especialistas, durante a sessão as ondas cerebrais beta, que sinalizam nervosismo e tensão, são substituídas por ondas alfa, que evidenciam o estado de relaxamento. O cérebro também aumenta a produção de endorfinas, substâncias que acalmam a dor e diminuem o estresse.



Com o diagnóstico de um tumor no seio esquerdo, a professora paulistana Roseli Pinto Soares recebeu johrei várias vezes ao dia, durante 25 dias. “Na véspera da cirurgia para a extração do nódulo, durante o johrei senti um ardor intenso na região do tumor. Depois veio uma calma extraordinária e tive a certeza de que estava pronta para a operação”, conta.


As sessões de johrei tornaram-se, então, rotina para Roseli. “Hoje sou uma pessoa mais entusiasmada e forte”, completa.



Passes



Terapia espiritual



Uma amiga sugeriu a Ana Paula Paulon, dona de casa paulista, que procurasse um centro espírita quando sua mãe, Nilce, entrou em depressão profunda, há 12 anos. “Ao entrarmos na sala de passes na Instituição Espírita Seara Bendita, em São Paulo, nos sentimos envoltas por uma forte energia”, lembra Ana Paula. E, na medida em que as visitas ao centro tornaram-se regulares, Nilce venceu a crise de melancolia.



Recentemente, Ana Paula passou por um tratamento espiritual. “Estava abalada emocionalmente e voltei a procurar o centro. Durante o tratamento, me senti mais aliviada e, ao final de algumas sessões, estava ótima”, lembra. A sensação que experimenta enquanto toma o passe é muito intensa, descreve a dona de casa. “Vejo uma luz ao entrar na sala onde são ministrados os passes. Fecho os olhos e experimento outro estado de consciência. Assim que saio, fico em paz.”



Energia e atitude



Os passes espíritas fazem parte da fluidoterapia, como é chamada pelos kardecistas – seguidores da doutrina espiritual fundada pelo professor francês Allan Kardec (1804-1869). Segundo eles, a particularidade dessa técnica de harmonização por meio das mãos é a participação, durante a aplicação, dos espíritos. Quem dá o passe fica em pé e estende as mãos sobre quem está sendo atendido, transmitindo, em silêncio por alguns minutos, esse fluido vital.



O advogado Wladimir Lisso, diretor da Federação Espírita do Estado de São Paulo, explica que a sensação de bem-estar pode não ser instantânea. “Os desequilíbrios são conseqüência dos pensamentos negativos. É preciso um trabalho mental para superá-los”, ressalta. Os passes são recomendados para aliviar problemas psíquicos ou físicos de pequena gravidade. São sempre acompanhados das palestras sobre a importância da mudança das atitudes no cotidiano.



Cura prânica



O mestre filipino de origem chinesa Choa Kok Sui estudou 20 anos até desenvolver a cura prânica. Inicialmente, sua curiosidade era desvendar as propriedades curativas das práticas e filosofias da Índia, da China e do Tibete, como ioga, qi gong, acupuntura e medicina aiurvédica. Com base em suas pesquisas, Choa traçou associações entre doenças e chacras (os pontos de emissão e recepção de energia distribuídos ao longo da coluna) e descobriu que cada desequilíbrio de energia desencadeia um tipo de problema orgânico. E, quando se harmoniza o campo energético, favorece-se a cura no plano físico.



Efeito regenerador



Ricardo Alves, instrutor de cura prânica de São Paulo, formado pelo próprio mestre Choa, afirma que os princípios dessa técnica são baseados na transmissão do prana (a energia cósmica). “Todos temos pequenos chacras nas mãos e podemos ativá-los para aliviar as próprias dores e as de outras pessoas”, explica Ricardo. Em uma sessão de cura prânica, o paciente fica deitado, sentado ou em pé, conforme a parte do corpo que vai ser harmonizada. Com as mãos colocadas a uma certa distância, o terapeuta sente quais chacras estão desequilibrados e doa energia para cada um deles.



Adepta da cura prânica, a médica homeopata Rita Tocantins, de São Paulo, alcança bons resultados com os pacientes, combinando-a com outras práticas medicinais. “Por ser predominantemente energética, desde que praticada por um curador experiente, não há prejuízos para quem recebe esse tipo de vibração”, explica Rita. “Ela pode auxiliar no tratamento de doenças graves, pois, mesmo sem levar à cura definitiva, traz alívio dos sintomas e melhora do estado geral do paciente.”



Texto: Wilson F. D. Weigl
Reportagem: Marília Oliveira

Reportagem presente na Revista Bons Fluidos


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Ao divulgarmos esta reportagem não significa necessariamente que concordamos com tudo o que está exposto nela, principalmente no que diz respeito às informações sobre a Doutrina Espírita*. Mas achamos muito válida a divulgação e a prática de todas essas técnicas que visam o restabelecimento da saúde das pessoas. Com isso podemos perceber claramente que o Magnetismo existe sim, independente do nome que demos a ele; e que a sua manipulação como forma de tratamento realmente funciona, levando, muitas vezes, à cura física.



*Sobre a Doutrina Espírita, citada na matéria, achamos importante esclarecer o seguinte:



- O termo “kardecismo” não existe, o que existe é “Espiritismo”.



- O Espiritismo não é exatamente uma “doutrina espiritual fundada pelo professor francês Allan Kardec”, mas sim consiste em uma Doutrina que nos foi passada pelos Espíritos Superiores, através de diversos médiuns, sendo codificada pelo professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, que utilizou o pseudônimo Allan Kardec. Possui caráter essencialmente cristão (sua base moral está contida no Evangelho de Jesus Cristo).



- Sobre a reportagem, temos a acrescentar que, para que a pessoa receba a terapia do passe espírita, não é cobrado absolutamente nada em termos financeiros, muito menos exigido que a pessoa torne-se espírita. A Doutrina Espírita entende que o passe é um ato de amor, portanto deve ser feito gratuitamente, seguindo o princípio do Evangelho: “Dai de graça o que de graça recebestes”; além disso, respeita sempre o livre-arbítrio de todos os indivíduos e não cobra determinado comportamento das pessoas, pois acredita que cada um deve escolher o que é melhor para si, de acordo com o seu grau de entendimento. As palestras, citadas pela reportagem, tratam de diversos temas analisados através da ótica espírita; fazem parte da rotina de todo centro espírita, e qualquer um pode assistir, sem obrigatoriedade.



Para saber mais sobre a DOUTRINA ESPÍRITA, visite o blog Espírita na Net.


A Reforma Íntima e a Cura


Amigos, o texto a seguir foi retirado do livro “OS SÍMBOLOS DO REIKI E SEUS ENSINAMENTOS MORAIS” de autoria de ADILSON MARQUES e refere-se ao REIKI, mas acreditamos que as afirmações expressadas aqui cabem a qualquer tipo de terapia de cura, espiritualista ou não, visto que é de entendimento geral que a origem da maioria das doenças está intimamente relacionada com os pensamentos, assim como que a cura está ligada, antes de tudo, à força de vontade, impulsionada pela nossa mente. Esperamos que todos aproveitem a leitura e reflitam sobre isso.




“O REIKI não cura a causa da enfermidade. Esta deve ser curada com a “reforma íntima”, mudando os sentimentos, pensamentos e atitudes negativas. O REIKI aliviará a carga deletéria que se encontra plasmada em nossos corpos, no físico e nos sutis.



Hoje temos evidências empíricas de que são os pensamentos, as emoções e as atitudes que afetam a constituição física de uma pessoa. Portanto, para curar uma enfermidade que se encontra no corpo físico, deve-se, sempre, ir à causa. O REIKI trata o que chamarei de sintomas primários, mas continuam sendo sintomas e não a causa. Em outras palavras, uma mente descontrolada pode emitir fluido deletério que irá se concentrar no corpo energético (perispírito). Para ser drenado, chegará ao corpo físico podendo se constituir em alguma enfermidade. Assim, ao chegar ao corpo físico e ser identificada pela medicina acadêmica, passará a ser tratada como uma “doença”. Mas, em uma perspectiva muito mais ampla e complexa, trata-se de um sintoma secundário de uma enfermidade que está na alma. Em essência, não existem doenças, existem doentes.



Esta mesma energia, ao se acumular no corpo energético, não deixa de ser um sintoma primário. É nesse nível que o REIKI pode melhor atuar, ajudando a eliminar essa toxidade energética sem que ela cause maiores prejuízos ao veiculo físico daquela pessoa. Porém, o controle dos pensamentos que geraram tal carga energética deletéria não está ao alcance do REIKI. O próprio enfermo é quem deve fazer as transformações interiores necessárias. É por isso que a participação ativa do enfermo é sempre fundamental para que se possa obter a verdadeira cura. A pessoa que paga para receber REIKI joga a responsabilidade pela cura nas costas do terapeuta. É mais fácil pagar para alguém o tratar do que se esforçar para se transformar interiormente.



Como já vimos, o chakra básico está ligado à sobrevivência. Normalmente, a pessoa que se encontra deprimida ou com idéias suicidas possui este chakra sem energia. Pessoas insensíveis ou sem contato com a realidade material também. Por outro lado, pessoas violentas costumam ter o chakra umbilical superativado.



O plexo solar costuma sediar as emoções ditas “inferiores”: ira, ódio, ressentimento, ansiedade, medo, egoísmo. Tais sentimentos tornam-no superativado. Em harmonia, torna-se a sede da coragem, da perseverança e do desejo de vencer.



O chakra cardíaco está relacionado diretamente como os sentimentos mais elevados, tais como a serenidade, a paz, a bondade, a gentileza, a ternura, a prudência, a paciência, o perdão etc. Ao ser ativado, ajuda a canalizar as formas elevadas de energias emocionais.



O chakra laríngeo é ativado em atividades como o estudo, a arte, o planejamento etc. Está relacionado com a nossa capacidade mental concreta, mas pode ser ativado para a criatividade superior/espiritual.



O chakra frontal normatiza nossa capacidade mental superior, abrindo o ser para uma consciência cósmica, enquanto o chakra da coroa (coronário), abre-se para as esferas transpessoais, intuitivas, medianímicas etc. para além do raciocínio dedutivo ou indutivo.



Os chakras, nesse sentido, além de centros de energia, são sedes de funções psicológicas e, portanto, nossas atitudes, pensamentos ou sentimentos podem produzir energias (vibrações) que podem facilitar ou dificultar seu funcionamento saudável. Nossos pensamentos e sentimentos são capazes de nos afetar como afetar outras pessoas, encarnadas ou não. Quantas pessoas morrem de medo de macumba e de feitiços, mas se esquecem da fonte de tudo isso: o pensamento. Um sentimento de inveja pode causar mais estragos em uma pessoa do que um trabalho de macumba em uma esquina, quando o macumbeiro se concentra mais na forma do ritual do que na intenção desejada. Nossa mente é uma grande usina atômica que pode ser utilizada para o Bem como para o Mal.



Por ser um sistema complexo, é difícil afirmar o que vem antes. Mas, por exemplo, sabemos que uma experiência traumática pode gerar pensamentos de medo, insegurança e desespero que, com o tempo, podem paralisar alguns chakras, levando a pessoa à depressão, à ansiedade etc. Estas enfermidades emocionais podem estimular outras enfermidades físicas que passam a gerar novos pensamentos negativos, em uma roda sem fim.



Devemos nos lembrar que os verdadeiros mestres da Meditação, do Yoga e de outras práticas espiritualistas orientais ensinam que todas estas atividades devem ser precedidas por uma rigorosa preparação que inclui o estudo moral e o altruísmo. Sem esta base espiritual, tais práticas podem resultar em experiências desagradáveis. O mesmo acontece com o REIKI.”



Fonte: OS SÍMBOLOS DO REIKI E SEUS ENSINAMENTOS MORAIS - ADILSON MARQUES



O Reiki na visão espírita


O texto a seguir foi retirado do livro “O Reiki Segundo o Espiritismo” (3ª Edição) realizado pelo “Instituto de Animagogia” do “Centro Ecumênico de Cultura e Educação para a Paz” (SÃO CARLOS – 2007).



O Espiritismo, conforme a concepção do próprio Kardec, é uma ciência experimental que deriva em uma filosofia de cunho moral. Filosofia que não é nova, mas que se encontra dispersa através dos ensinamentos dos principais mestres espirituais da humanidade, no Ocidente ou no Oriente. Tal ciência, como salientamos, se realiza através do intercâmbio mediúnico com os Espíritos (os seres incorpóreos), que nada mais são do que todos aqueles que já se desvencilharam do invólucro carnal.



Quanto ao REIKI, sua prática se constitui em um dos mais importantes “fatos espíritas” do século XX, espalhando-se rapidamente do Japão, onde foi intuído por um monge budista chamado Mikao Usui, para ganhar status nos EUA e na Europa, chegando, através da indústria "New Age", em meados da década de 80, no Brasil. Por seu grande avanço no mundo Ocidental, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já o reconhece como “terapia complementar”, junto com outros tratamentos (Florais de Bach, Acupuntura, Homeopatia etc.).



E o que é um “fato espírita”? Segundo a denominação de Allan Kardec, são todos os fenômenos causados pela intervenção de inteligências desencarnadas, ou seja, por Espíritos. E, com a exceção de poucos reikianos que ainda afirmam que é a “energia cósmica é inteligente” e é ela que faz os tratamentos, é praticamente consenso que sem a participação dos Espíritos, ou seja, de toda uma equipe médica preparada no Astral, nenhuma cura seria obtida através dessa técnica. E, por ser um “fato espírita” praticado no mundo inteiro, não há porque não se pesquisar o tema junto aos Espíritos, sobretudo com aqueles que se manifestam durante sua prática, uma vez que a ciência espírita é realizada através da fenomenologia mediúnica, consultando-se e entrevistando Espíritos de várias ordens, através de reuniões sérias voltadas para a elaboração de estudos filosóficos, morais etc.



E tal consulta aos Espíritos não vai de encontro aos princípios do Espiritismo, uma vez que, Kardec, na conclusão d’O Livro dos Espíritos, escreveu o seguinte:




o Espiritismo não é obra de um homem. Ninguém se pode dizer seu criador, porque é tão velho quanto a criação. Ele se encontra por toda a parte, em todas as religiões e mais ainda na religião católica, e com mais autoridade que em todas as outras, porque nele se encontra o princípio de tudo: os espíritos de todos os graus, seus intercâmbios ocultos, e patentes com os homens...




Se compreendermos que a missão do Espiritismo é o estudo da ação dos Espíritos no mundo material ou sua vida ativa após a morte, iremos compreender que o Espiritismo é uma das disciplinas científicas que podem ajudar a explicar as curas que acontecem durante um atendimento de REIKI, esclarecendo, através da própria consulta aos Espíritos que atuam nessa prática espiritualista, como é que eles manipulam a bioenergia disponibilizada pelos atendentes e realizam as curas nos pacientes que possuem merecimento para a obterem, desconstruindo, assim, a teoria vigente que afirma ser o desenho de um símbolo gráfico o responsável pelas curas.



O fato de o Espiritismo ser capaz de explicar como o REIKI funciona, não quer dizer que essa técnica necessita ser praticada em uma casa kardecista, onde já se pratica o “passe”, que é, absolutamente, a mesma coisa. Mas para essa explicação ser possível, é necessário resgatar os princípios kardequianos. No caso do REIKI, o que os Espíritos fazem é apenas nos ajudar a compreender melhor essa técnica, desmistificando o uso dos símbolos e outras informações mal interpretadas.



O REIKI é uma espécie de “passe” nascido no Oriente, mas que ganhou destaque no Ocidente justamente por seu caráter universal e não-religioso. Através dos ensinamentos transmitidos pelos Espíritos, tomamos consciência que esta forma de “fluidoterapia” envolve o mundo espiritual através de uma equipe de médicos desencarnados, preparados para esse trabalho socorrista e que é, sobretudo, através do amor incondicional que se forma um verdadeiro reikiniano, independentemente do número de “sintonizações” que o mesmo faça.



Quanto aos símbolos, os Espíritos ensinam que nenhuma serventia metafísica eles possuem, mas trazem valiosos ensinamentos morais baseados no Budismo e em outras filosofias orientais, além de servirem para dar confiança ao atendente, além de estimular a Fé, através do emprego do símbolo gráfico.



Se o procedimento adotado no REIKI é um pouco diferente do “passe” (o paciente recebe energia deitada; permite-se uma música ambiente ao fundo e o uso de aromas), a essência do trabalho é a mesma. Ou seja, o tratamento é realizado pela espiritualidade socorrista que utiliza o ectoplasma fornecido pelos rekianos. E todo tratamento envolve a questão do merecimento, desfazendo as mistificações que apresentam o REIKI como uma terapia miraculosa.



Segundo a espiritualidade, o avanço do REIKI no mundo todo estava previsto para o século XX, mas que chegou a hora de romper com esse viés mercadológico que o incentivou, resgatando sua verdadeira dimensão sagrada. Da mesma forma que do lazer proporcionado pelas mesas girantes, em meados do século XIX, Kardec evidenciou a existência de consciências incorpóreas, o mesmo deve acontecer com o REIKI no mundo todo. Gradativamente, a revelação espiritual chegará a todos os cantos do planeta e essa técnica, que já é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), vai se transformar em um trabalho de cura espiritual importante, generalizando-se nos diferentes agrupamentos humanos. Porém, será praticado o gratuitamente no mundo regenerado. Na Europa aumenta o número de grupos que praticam gratuitamente o REIKI. Em breve, a mistificação e o comércio espiritual que ainda existem serão extintos, assim como, no século XIX, aconteceu com as mesas girantes estudadas por Kardec.



“Crê-se geralmente que, para convencer, basta mostrar os fatos; esse parece, com efeito, o caminho mais lógico, e, todavia, a experiência mostra que não é sempre o melhor, porque vê-se, freqüentemente, pessoas às quais os fatos mais patentes não convencem de modo algum. A que se deve isso?”

Allan Kardec


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