___________________________________________________________________
Sejam bem-vindos ao blog 'Magnetismo'!

Abordaremos aqui temas especialmente relacionados ao 'Magnetismo Animal', suas aplicações aos métodos de cura e sua ligação com a Doutrina Espírita, entre outros temas afins.

Agradecemos a sua visita!
___________________________________________________________________
Mostrando postagens com marcador Passe. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Passe. Mostrar todas as postagens

Algumas questões sobre Magnetismo




- Magnetismo e magnetoterapia são a mesma ciência?



Não, não o são. Enquanto que o magnetismo lida com os fluidos animais (humanos), a magnetoterapia se utiliza dos ímãs ou materiais inorgânicos portadores de magnetismo. Enquanto a primeira se baseia no homem como fonte, a segunda tem sua base nos metais; a primeira requer, mesmo no magnetismo puro, um bom posicionamento de moral e equilíbrio do aplicador, enquanto a segunda, nem sempre.



- É o magnetismo humano (animal), o mesmo dos ímãs ou do resultante das correntes elétricas?



Não. No magnetismo humano se percebe e se constata a existência de um componente anímico que não participa das outras modalidades de magnetismo. Outrossim, no magnetismo dos ímãs e dos oriundos dos campos energizados por eletricidade, obtêm-se padrões e quantidades invariável e fisicamente mensuráveis, abstração feita as variações previstas e determinadas; no magnetismo humano os valores são extremamente flexíveis e variáveis não apenas por condições físico-químicas e orgânicas mas igualmente por influências psíquicas e espirituais.



- Magnetismo e Espiritismo são a mesma coisa?



Já possuímos matéria suficiente para sustentarmos estar em equívoco aquele que afirmar sejam o Magnetismo e o Espiritismo a mesma coisa, pois, da última colocação kardequiana se depreende que o primeiro, como ciência, participa da Ciência Espírita e não que esta esteja contida nos estreitos limites daquela outra. Não são a mesma coisa, afirmamos; nem por definição, nem por meios, nem por objetivos; apenas o magnetismo, com suas técnicas e experiências, viabilizou, no meio científico da época, o reconhecimento da existência de outras forças, energias, fluidos, que desaguaram, via sonambulismo, nas provas da existência do Espírito.



Mas, para que não haja dúvidas, eis a primeira definição de Allan Kardec sobre o Espiritismo: A Doutrina Espírita ou o Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou, se quiserem, os espiritistas. Vemos que dessa definição não há como igualar tal Ciência - que é também Filosofia e Religião - ao Magnetismo, cujos seguidores são chamados de magnetizadores.



Há, entretanto, estreitas ligações entre as duas ciências. E quem faz uma notável ligação entre o Espiritismo e o Magnetismo é o Espírito E. Quinemant que, quando encarnado, segundo suas próprias palavras, ocupou-se com a prática do magnetismo material. Assim se expressa ele: “O Espiritismo não é, pois, senão o magnetismo espiritual, e o magnetismo não é outra coisa senão o Espiritismo humano. (...) O magnetismo é, pois, um grau inferior do Espiritismo.”



- E em relação ao passe propriamente dito, seriam ele e o magnetismo a mesma coisa?



A resposta continua negativa, pois, se para o magnetismo o passe é uma técnica de movimentação de mãos, para o passe (espírita) o magnetismo é uma fonte de técnicas de transferências fluídicas. Atentemos, todavia, para o que nos diz Allan Kardec: “O conhecimento dos processos magnéticos é útil em casos complicados, mas não indispensável”; isto nos sinaliza, inclusive, que nem sempre o passe se recorre do magnetismo como técnica. Em síntese, todo passista (espírita) é, no fundo, um magnetizador, mas nem todo magnetizador é um passista (espírita).



- E a magnetização e o hipnotismo são iguais, são uma mesma ciência?



Trata-se de outro equívoco pensar-se assim. Embora não estejamos estudando o hipnotismo, é da própria história dessa ciência que ela surgiu em decorrência das práticas magnéticas, como uma experimentação, poderíamos dizer, especializada, de partes daquela. O hipnotismo, usando uma linguagem bem coloquial, é “filho” direto do magnetismo, como o é o “sonambulismo provocado”. “O próprio Braíd (chamado o pai do hipnotismo) reconheceu em sua Neurhypnologie que os procedimentos hipnóticos não determinavam absolutamente todos os fenômenos produzidos pelos magnetizadores, evidenciando, assim, o caráter de menor eficiência destes, em termos gerais, que daquele outro. Por ser derivação, confundi-los é o mesmo que se cambiar a obra pelo obreiro, o efeito pela causa.



- Já que o magnetismo é usado no passe, isso implicará que devamos usar também o hipnotismo nos nossos passes?



De forma alguma. O Espírito Emmanuel, introduzindo André Luiz no livro Mecanismos da Mediunidade, enfatiza que mesmo tendo aquele estudado o hipnotismo “Para fazer mais amplamente compreendidos os múltiplos fenômenos da conjugação de ondas mentais, além de com isso demonstrar que a força magnética é simples agente, sem ser a causa das ocorrências medianímicas, nascidas, invariavelmente, de espírito para Espírito”, não recomenda “de modo algum, a prática do hipnotismo em nossos templos Espíritas”. Completemos nossa resposta com Michaelus: “Deixemos as drogas e os tóxicos para os hipnotizadores e reservemos para os magnetizadores a medicina do Espírito, pois na alma se concentra toda a sua força e todo o seu poder.”



- Mas, algumas pessoas advogam que durante ou após o passe, certos pacientes se sentem “diferentes”, como no hipnotismo.



Sem entrar nos aspectos espiríticos da questão, vejamos o que nos diz o renomado Dr. Jorge Andréa: “Não pretendemos negar que a hipnose determina, realmente, inibição de centros nervosos, zonas e mesmo regiões” mas, esclarece ele, “isso é uma consequência natural do desenvolvimento de mecanismo hipnótico”. Não é correto, portanto, que apressadamente se infira dos fatos do hipnotismo, sua equivalência, por suas reações (diversas, por sinal), com os passes. Mero desconhecimento de causa que não justifica o equívoco. Hermínio Correia de Miranda, quando liga o Magnetismo ao Hipnotismo, nos esclarece com sua síntese peculiar: “Magnetismo, a nosso ver, é a técnica do desdobramento provocado por meio de passes e/ou toques, enquanto a hipnose ficaria adstrita aos métodos de sugestão.”



Fonte: Blog Espirinauta



Fluidos e Terapia pelos Passes


O dicionarista Aurélio Buarque de Holanda, ao designar a fase não sólida da matéria, propõe a seguinte definição para o termo fluido: “o que corre ou se expande à maneira de um líquido ou gás”.(1) Este conceito funcional é aperfeiçoado por André Luiz ao associar o termo fluido aos corpos “cujas moléculas cedem invariavelmente à mínima pressão, movendo-se entre si quando retidas por um agente de contenção ou separando-se quando entregues a si mesmas”.(2)



Estados de matéria mais dinâmicos que o gasoso foram trazidos à luz do conhecimento científico no ocaso do século passado e início do atual, com as descobertas de William Crookes, Roentgen e Marie Curie, ao desvendarem o mundo dos raios, ondas e vibrações que serviram de base às cogitações que se seguiram em torno de um Universo unificado em sua aparente diversidade, em que matéria e energia não passariam de estágios ou estados de uma só realidade a expressar-se através de campos energéticos, substâncias e corpos projetados no espaço infinito.



O conceito de fluido, que ressalta dos ensinamentos apresentados pelos Espíritos Superiores que inspiraram a Codificação e ao próprio Allan Kardec, é a de tudo o que se relaciona com a matéria, da mais grosseira à mais diáfana, incluindo-se neste contexto estados que ignoramos, uma vez que ela pode ser tão etérea e sutil que nenhuma impressão nos cause aos sentidos(3) e susceptível de combinar-se ao fluido universal, sob a ação do Espírito, para produzir a infinita variedade de coisas de que apenas conhecemos uma parte mínima.(4)



Diz Léon Denis que essa matéria tornada imponderável, à medida que se rarefaz, adquire novas propriedades e uma capacidade de irradiação sempre crescente; torna-se, portanto, uma das formas de energia.(5)



Na condição de ser integral, composto de espírito, perispírito e corpo somático, participante desse Universo onde tudo e todos interagem, o homem influencia e é influenciado de modo incessante, registrando com mais intensidade o campo daqueles seres de que mais carece para evoluir. Afina-se com pessoas e coisas, pensamentos e substâncias, variantes a cada fase evolutiva por onde transita.



Elementos mais sutis alcançam-no através do perispírito, tocando ou penetrando suas estruturas, onde passam a ser movimentadas. Dá-se uma espécie de “osmose” de natureza psíquica que pode determinar o surgimento de fatores equilibrantes e de progresso, ou constituir-se fonte de estagnação ou desordem.



Tão importante é o que se recebe quanto o que se produz. Quando o espírito (encarnado ou desencarnado) se manifesta (pensando, agindo ou simplesmente existindo) todas as suas potências vibram, fazendo vibrar, por sua vez, o fluido cósmico, imprimindo neste alterações que lhe dão aspecto, movimento e direção.



As transformações que os seres inteligentes promovem na atmosfera fluídica que os envolve, tanto podem dar-se consciente quanto inconscientemente.



Sob o ponto de vista moral, os fluidos trazem a impressão dos sentimentos do ódio, da inveja, do ciúme, do orgulho, do egoísmo, da bondade, da benevolência, do amor, da caridade, da doçura etc.; sob o ponto de vista físico, são excitantes, calmantes, irritantes, dulcificantes, tóxicos, reparadores etc. Algo importante: embora demos nomes aos sentimentos (amor, ódio, inveja, ciúme) estes estados dalma não são iguais em cada um. Assim sendo, o amor de alguém ou a sua inveja não é igual ao amor ou à inveja de outrem. Daí podermos afirmar que os fluidos têm a marca pessoal e a característica própria de quem os carrega.



O perispírito dos encarnados, porque de natureza idêntica à dos fluidos espirituais, em razão da lei de atração magnética, funcionando espontaneamente no instante do processo reencarnatório, adquire as características próprias de cada individualidade, conforme a moralização e os sentimentos de cada ser inteligente. Daí em diante vão sendo modificadas essas características de acordo com as ações praticadas, sutilizando-se ou adensando-se.



Em decorrência dessa realidade, existe uma facilidade de assimilação de fluidos por parte dos encarnados à semelhança da esponja quando se embebe de liquido. Esses fluidos têm sobre o perispírito uma ação tanto mais direta, quando por sua ação e por sua irradiação se confunde com a densidade deles.



Os fluidos se atraem ou se repelem conforme a semelhança de suas naturezas, daí a incompatibilidade entre os bons e os maus fluidos.



Tais fluidos agem sobre o perispírito, e este, por sua vez, reage sobre o organismo material com o qual está em contato molecular. Se os seus eflúvios forem de boa natureza, o corpo recebe uma impressão salutar; se forem maus, a impressão é penosa. Se os fluidos maus forem permanentes e enérgicos, poderão determinar desordens físicas. Certas moléstias não têm outra causa senão essa influência maléfica, causadora das chamadas enfermidades enigmáticas.



A fluidoterapia, nessas circunstâncias, obtém resultados admiráveis, quando a força fluídica, aplicada ao elemento enfermo ou desarmonizado, caracteriza-se pela abundância, qualidade e intensidade de fluidos provenientes de um magnetizador portador de bons sentimentos e ajudado por uma Entidade espiritual benfazeja.



Necessário ressaltar, ainda, que o êxito da terapia pelos passes depende da afinidade entre os fluidos do paciente e do magnetizador. Essa afinidade faz com que as pessoas sejam sensíveis à ação magnética de um indivíduo, e insensíveis a outro. É de bom alvitre, com base nesse fato, que se alternem os doadores de energias, encarregados da assistência a determinada pessoa.



Ainda, na questão dos fluidos, se faz necessária uma referência ao poder catalisador da água no tratamento fluidoterápico. A água fluidificada (pelos Espíritos ou por um magnetizador encarnado) é de resultado benéfico, quando utilizada pelo paciente, orando, pois que, dessa forma, ao ser ingerida, faz com que o organismo lhe absorva as quintessências que vão atuar no perispírito, à semelhança do medicamento homeopático, estimulando os núcleos vitais de onde procedem os elementos produtores e regeneradores das células físicas, e onde, em verdade, se estabelecem os pródomos da saúde como da enfermidade, que sempre se originam no Espírito, liberado ou calceta.



BIBLIOGRAFIA:



(1) - Novo Dicionário da Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda. Repetimos citação do Livro O Passe, de Jacob Melo.

(2) - Evolução em Dois Mundos, André Luiz, cap. XIII, item Fluidos em geral.

(3) - O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, parte l, cap. II,questão 22.

(4) - Idem, idem, questão 27.

(5) - No Invisível, Léon Denis, 2ª parte, cap. XV.

(6) - A Gênese, Allan Kardec, cap. XIV.

(7) - Sementeira da Fraternidade, Manoel P de Miranda / Divaldo P. Franco, Cap. 15, Alienações por Obsessões.



Fonte: Site CVDEE – Artigo “Terapia pelos Passes – Projeto Manoel P. Miranda – Ed. Leal”


Perante o Passe


E rogava-lhe muito, dizendo: — Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare, e viva.” (MARCOS, 5:23.)




Quando aplicar passes e demais métodos da terapêutica espiritual, fugir à indagação sobre resultados e jamais temer a exaustão das forças magnéticas.



O bem ajuda sem perguntar.



Lembrar-se de que na aplicação de passes não se faz precisa a gesticulação violenta, a respiração ofegante ou bocejo de contínuo, e de que nem sempre há necessidade de toque direto no paciente.



A transmissão do passe dispensa qualquer recurso espetacular.



Esclarecer os companheiros quanto à inconveniência da petição de passes todos os dias, sem necessidade real, para que esse gênero de auxílio não se transforme em mania.



É falta de caridade abusar da bondade alheia.



Proibir ruídos quaisquer, baforadas de fumo, vapores alcoólicos, tanto quanto ajuntamento de gente ou a presença de pessoas irreverentes e sarcásticas nos recintos para assistência e tratamento espiritual.



De ambiente poluído, nada de bom se pode esperar.



Interromper as manifestações mediúnicas no horário de transmissões do passe curativo.



Disciplina é alma da eficiência.



Interditar, sempre que necessário, a presença de enfermos portadores de moléstias contagiosas nas sessões de assistência em grupo, situando-os em regime de separação para o socorro previsto.



A fé não exclui a previdência.



Quando oportuno, adicionar o sopro curativo aos serviços do passe magnético, bem como o uso da água fluidificada, do auto-passe, ou da emissão de força socorrista, à distância, através da oração.



O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.




André luiz


Livro “Conduta Espírita” – Psicografia de Waldo Vieira – Ed. FEB

Eficácia da Fluidoterapia - Evidências científicas




O passe espírita, com imposição das mãos, bem como a água magnetizada pelos curadores, influem positivamente na saúde física e psíquica das pessoas.



Experiências científicas provam a eficácia da fluidoterapia (prática comum nas associações espíritas, que engloba o passe espírita - transmissão do magnetismo humano mais energias espirituais para a pessoa necessitada - e a água magnetizada por essas mesmas energias).



A Drª Dolores Krieger, doutora em Filosofia, prof. de Enfermagem na Universidade de Nova Iorque “...teve oportunidade de observar o desempenho do Coronel Stabany (um conhecido curador Húngaro, reformado do exército, com fama de ter capacidades magnéticas curativas) durante várias semanas de cada verão, numa clínica (provisória) de cura. Ela ficou impressionada com a quantidade de pessoas, cuja saúde melhorava, inclusive casos dados como perdidos pela medicina.” (As Curas Paranormais - como se processam, cap. 13, 10ª ed.; São Paulo: Pensamento, 1995).



Assim sendo, ela decidiu investigar. Utilizou um grupo de vários doentes, e solicitou o apoio do Coronel Stabany e da Dr.ª Otelia Bengssten, MD (médica), bem como da Sra. Dora Kunz (vidente). Um grupo recebeu tratamento direto, por imposição das mãos. A Dr.ª Krieger mediu os níveis de hemoglobina, antes e depois do passe magnético (imposição das mãos) efetuado pelo Coronel Stabany, e “constatou a ocorrência de aumentos significativos nos níveis de hemoglobina dos pacientes do grupo que recebeu o passe”. (Medicina Vibracional - Uma Medicina para o Futuro, Richard Gerber - Cap. VIII, 12ª ed.; São Paulo: Cultrix).



A tendência para a energia curativa elevar os níveis de hemoglobina era tão forte, que pacientes cancerosos submetidos à cura, por imposição das mãos, apresentaram ocasionalmente elevações nos níveis de hemoglobina, apesar de estarem sendo tratados com quimioterapia”. (Gerber, cap. VIII, 1997).



Foi demonstrado que as elevações nos níveis sanguíneos de hemoglobina indicavam, com segurança, a ocorrência de verdadeiras alterações bioenergéticas e fisiológicas, produzidas pela aplicação das energias curativas.” (Gerber, cap. VIII, 1997).



Mas não foi somente esta cientista que pôde comprovar a ação eficaz da fluidoterapia através do passe magnético (imposição das mãos). Uma outra cientista decidiu investigar outras áreas.



A Dr.ª Justa Smith, freira franciscana, bioquímica e enzimologista, recebeu o título de doutora em pesquisa original sobre os efeitos dos campos magnéticos na atividade da enzima. Em 1967 era presidente do Departamento de Ciências Naturais, num colégio particular em Rosary Hill, Buffalo, USA.



Ela pensou da seguinte maneira: “As enzimas são os catalisadores do sistema metabólico. Qualquer cura, ou doença, primeiramente, deve ativar o sistema enzimático”. E raciocinou que se os campos magnéticos podiam aumentar a atividade da enzima tripsina digestiva - o que ocorria na sua pesquisa - e se a luz ultravioleta podia diminuir a atividade - o que ocorria na sua pesquisa - então qual o efeito sobre a mesma enzima que poderia ocorrer na imposição de mãos - se é que havia? E decidiu descobrir.



A Dr.ª Smith propôs, inicialmente, comparar os efeitos da imposição de mãos do Coronel Stabany sobre a enzima tripsina, com os efeitos do campo magnético sobre a mesma enzima, bem como sobre os controles. Para fazer isso, preparou soluções de tripsina, as quais foram depois divididas em quatro frascos de vidro. Um deles foi tratado pelo Coronel Stabany, que simplesmente colocou as suas mãos ao redor do frasco tapado, durante um espaço máximo de 75 minutos. O segundo ficou exposto à luz ultravioleta no comprimento de onda mais prejudicial para a proteína (o Dr. Bernard Grad sugerira que a enzima se tornasse “doente”, a fim de demonstrar a evidência da cura). Um terceiro frasco foi exposto a um campo magnético elevado (8.000 a 13.000 gauss), com acréscimos horários de até 3 horas. O quarto, não tratado, era o controle.



Os resultados de um mês de estudo demonstraram que a energia ou força proveniente das mãos do Coronel Stabany ativavam as enzimas, quantitativa e qualitativamente, comparáveis à atividade originada por um campo magnético de 8.000 a 13.000 gauss. Isso representa uma atividade muito significativa, considerando que vivemos num campo magnético médio com cerca de 0,5 gauss. Os efeitos nas enzimas danificadas (expostas à luz ultravioleta) foram essencialmente os mesmos. Os resultados indicam que algum tipo de energia foi canalizada pelas mãos do Coronel Stabany, sendo suficiente para ativar as enzimas em um grau significativo. (Meek, cap. 13, 1995).



José Lucas – Associação Cultural Espírita de Portugal



Bibliografia: “Fluidoterapia: Evidências Científicas”, trabalho apresentado pela Associação Cultural Espírita (Caldas da Rainha - Portugal) no 2º Congresso Espírita Mundial, Lisboa, 1998.



Retirado do site espírito.org.br



Quem ainda duvidar da atuação do magnetismo, deve ser chamado de ignorante e não de cético”. (Schopenhauer)


Energia, fluidos, corpos, passes



O que é energia?



A energia de um corpo é a capacidade que este tem de gerar qualquer ação. Como há várias formas de energia, pode haver várias formas de ação possíveis. À energia calorífica, uma ação possível seria o aquecimento. À energia elétrica, uma ação possível seria a geração de corrente. À energia magnética, uma ação possível seria a magnetização de outro corpo. Em geral os corpos têm vários tipos de energia, e, por conseguinte, podem atuar no meio no qual estão inseridos de várias formas. Por exemplo: o corpo humano é capaz de aquecer o ambiente – nesse caso é utilizada a energia calorífica; é capaz de movimentar objetos – nesse caso é utilizada a energia mecânica; é capaz realizar o processo da digestão – nesse caso, dentre outras, utiliza a energia química; e assim por diante. No passe, os pensamentos do passista e da equipe de Espíritos, reunidos, formam a energia espiritual que atua no paciente e diretamente nos fluidos, que são energia magnética, dando-lhe características necessárias ao paciente. Assim, podemos dizer que a energia relacionada ao passe é capaz de atuar diretamente no paciente.



O que é fluido?



Fluido é substância sutil, maleável, imponderável, energética, que pode ser manipulada pelo pensamento de Espíritos encarnados e desencarnados, que imprimem nele características positivas ou negativas, conforme o teor do pensamento. No passe, utiliza-se o pensamento do Espírito que coordena a tarefa, assim como do passista, de forma a impressionar positivamente os fluidos que serão doados ao paciente. O fluido, em sua mais simples expressão, é chamado de fluido cósmico universal, que representa a simplificação máxima da matéria, que, manipulada pelo pensamento do Espírito, imprime-lhe variações de onde se originam os diversos tipos de elementos hoje conhecidos.



O que é fluido animal?



Fluido animal ou magnetismo animal é a parcela de energia vital doada pelo ser encarnado, passista, no momento do passe. Tal fluido é inerente apenas a seres encarnados, sendo uma das razões pelas quais que companheiros encarnados participam de tarefas aparentemente de cunho apenas espiritual, tal como reuniões de desobsessão.



O que é fluido vegetal?



Fluido energético exalado pelos seres vivos do reino vegetal.



Temos vários corpos?



Sim. Os corpos mais amplamente tratados na literatura espírita são o físico, o duplo etérico, e o perispírito. Os dois primeiros são ditos corpos materiais, pois são reciclados a cada reencarnação, ao passo que o perispírito, também dito ‘corpo espiritual’, é classificado como semi-material, apresentando- se como corpo de transição entre o físico e o Espírito, que, por não ter forma, não o consideramos como um corpo propriamente dito. Além disso, encontramos raramente referências a outros corpos, que necessitam de mais amplo estudo e entendimento, dentre os quais destaca-se o ‘corpo mental’.



O que é perispírito?



É o corpo intermediário entre o corpo físico e o Espírito, necessário à relação entre estes dois últimos. É o laço que liga o corpo ao Espírito. Nos processos de reencarnação, é o molde determinante das características do corpo físico do Espírito que renasce.



O que é duplo etérico?



O duplo etérico pode ser considerado um corpo físico menos denso, energético, de onde dimanam as doações fluídicas animais (fluido animal) que o passista realiza durante a tarefa do passe.



O que é aura?



De forma geral, todo corpo emite energias. A emissão de tais energias se chama radiação. Aura é o conjunto das radiações emitidas por determinado corpo, que o envolvem. A grosso modo, podemos dizer que há duas auras bem características em cada indivíduo: a aura do perispírito, cuja composição varia em função das aquisições milenárias do Espírito, e a aura do duplo etérico, também conhecida como ‘aura da saúde’, cuja composição, forma e coloração apresentam considerável variação mesmo ao longo dos minutos, pois reflete, quase que imediatamente, as alterações psíquicas e orgânicas ocorridas no ser.



Temos várias auras?



Sim. Costuma-se encontrar na literatura espírita dois tipos distintos de aura, residentes no perispírito e no duplo etérico, respectivamente. A aura do duplo etérico, também conhecida como ‘aura da saúde’, pode ser visualizada pela fotografia Kirlian, ou kirliangrafia (método de sensibilização de uma chapa fotográfica através da radiação emitida pelo corpo duplo, ou duplo etérico; muito utilizada para a realização de diagnósticos de saúde), ao passo que a aura do perispírito, em situações normais, pode ser visualizada pela faculdade de clarividência.



Retirado do livro “O Passe - Respostas às Perguntas mais Freqüentes” - Eugênio Lysei Junior / Casa do Caminho – Sabará 1a. Edição – Janeiro de 1998


A Força da Prece



Estudo brasileiro mostra que o corpo reage a preces. (1)



A espiritualidade exerce ação efetiva sobre o corpo humano?



Cientistas do mundo inteiro vêm realizando estudos na tentativa de esclarecer essa questão.




No que depender da primeira pesquisa brasileira nessa área, a resposta é sim.



Segundo um estudo da UnB (Universidade de Brasília), um dos principais mecanismos de defesa do organismo - a fagocitose - pode ter a função estabilizada com preces feitas à distância.



O estudo foi realizado com 52 voluntários, todos estudantes de medicina da UnB. A cada semana, uma dupla fornecia amostras de sangue e respondia a um questionário sobre estresse.



(...) Encaminhava-se uma foto do voluntário, identificada apenas pelo nome, a um grupo de dez religiosos de diferentes credos, que, por uma semana, faziam preces para aquela pessoa.



Coordenada pelo professor de imunologia Carlos Eduardo Tosta, a pesquisa demorou três anos para ser concluída. “Eu e minha equipe ficamos surpresos porque, embora no fundo quiséssemos que houvesse influência [das orações], achávamos que a maior probabilidade seria a de não acontecer nada”, diz o médico.



Ana Paula de Oliveira - da Folha de São Paulo, 09.07.2004.



* * *



Como vemos e constata também Joanna de Ângelis, lentamente, mesmo sem dar-se conta, os cientistas se tornam sacerdotes do Espírito e avançam corajosamente ao encontro de Deus e de Suas Leis, que vigem em toda parte. (2)



Gradativamente, a ciência vai comprovando fatos que a Doutrina Espírita já tem demonstrado. Na experiência aqui relatada identificamos vários eventos importantes: a força do pensamento, a ação dos fluidos e o valor da prece intercessória.



Allan Kardec, ao emitir seus comentários na questão 662 de O Livro dos Espíritos, afirma que o pensamento e a vontade representam em nós um poder de ação que alcança muito além dos limites da nossa esfera corporal. A prece que façamos por outrem é um ato dessa vontade. (6)



Diz-nos o Espírito Emmanuel que O homem custa a crer na influenciação das ondas invisíveis do pensamento, contudo, o espaço que o cerca está cheio de sons que os seus ouvidos materiais não registram (...) (7). E ainda esclarece: a eletricidade é energia dinâmica; o magnetismo é energia estática; o pensamento é força eletromagnética” (8).



É através dessa força que emulamos nossas orações e também direcionamos nossas vibrações benéficas em favor de outras pessoas, pois a oração é a emanação do pensamento bem direcionado e rico de conteúdos vibratórios (3).



Vale a pena considerar a elucidação do Espírito André Luiz ao referir-se aos passes, que podem também ser transmitidos à distância, através das vibrações que são doadas e veiculadas pela ação da prece: Pelo passe magnético, no entanto, notadamente naquele que se baseie no divino manancial da prece, a vontade fortalecida no bem pode soerguer a vontade enfraquecida de outrem para que essa vontade novamente ajustada à confiança magnetize naturalmente os milhões de agentes microscópicos a seu serviço, a fim de que o Estado Orgânico, nessa ou naquela contingência, se recomponha para o equilíbrio indispensável. (9)



André Luiz esclarece-nos ainda que reconhecendo-se a capacidade do fluido magnético para que as criaturas se influenciem reciprocamente, com muito mais amplitude e eficiência atuará ele sobre as entidades celulares do Estado Orgânico – particularmente as sanguíneas e as histiocitárias, determinando-lhes o nível satisfatório, a migração ou a extrema mobilidade, a fabricação de anticorpos ou, ainda, a improvisação de outros recursos combativos e imunológicos, na defesa contra as invasões bacterianas e na redução ou extinção dos processos patogênicos (...). (9)



Verificamos que, na experiência da UnB, os voluntários comportaram-se como agentes passivos do experimento e, apesar disso, foram beneficiados pela ação das preces, no que se refere à estabilização das funções da fagocitose. Observou-se também, segundo os questionários que foram respondidos, que o nível de estresse dos estudantes destinatários das preces não mudou.



Pode-se concluir com isso que, se os voluntários tivessem consciência do processo e participassem dele ativamente, construindo as antenas receptoras para as energias balsâmicas, no recesso do ser (4) - seguramente os resultados seriam ainda mais proveitosos. O mesmo aconteceria nos casos de aplicação direta de bioenergia (passes).



Comprova, ainda, a impropriedade de se criar grupos de intercessão para atender preces solicitadas, pois isso induz os necessitados à desistência do esforço pessoal, com prejuízo da responsabilidade e dos deveres que cumpre a todos realizar em benefício próprio. Jesus recomendou que orássemos uns pelos outros, num convite à solidariedade fraternal, (ele assim o fez) a fim de que nos ajudemos através das ondas mentais da comunhão com Deus, (5) sem que isso significasse a instituição de profissionalismo religioso.



Só nos resta concitar a que os estudiosos e investigadores continuem a produzir experiências que tragam cada vez mais luzes ao conhecimento humano, pois são eles os missionários da fé vibrante dos tempos passados, que retornam com o escalpelo da ciência para confirmar a predestinação do ser à glória imortal. (2)



Bibliografia:



1 - Folha on-line_Folha de São Paulo, Jornal. Estudo Brasileiro mostra que corpo reage a prece. 08 de julho 2004, 07:36h.


2 - FRANCO, Divaldo Pereira. Desenvolvimento Científico. In:___. Dias Gloriosos, 1ª. ed. Salvador: LEAL, 1999. p. 12 e 20.


3 - ______ - Pedir e Conseguir. In:__ Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda, 1ª ed, Salvador: LEAL, 2000. p. 220.


4 - ______ - Orações Encomendadas. In:__ Messe de Amor, 7ª ed., Salvador: LEAL, 1964, p 155.


5 - ______ - Orações Solicitadas. In:__Desperte e Seja Feliz, 4ª ed. Salvador:LEAL, 1998. p.160.


6 - KARDEC, Allan. A Prece, Questão 662. In: ___O Livro dos Espíritos, 83ª.ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. p. 320.


7 - XAVIER, Francisco Cândido. Intercessão.In: ___Pão Nosso, 5ª.ed. Rio de Janeiro:FEB, 1977. p.45.


8 - ______ - Vontade. In:___Pensamento e Vida, 9ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 1991. p.16.


9 - ______ - Passe magnético. In: Evolução em Dois Mundos, 16ª ed. Rio de Janeiro :FEB, 1998, p. 200 e 201.



Retirado do site Centro Espírita Fraternidade e Amor


Ação Mentomagnética




O pensamento é uma radiação da mente espiritual, dotada de ponderabilidade e de propriedades quimioeletromagnéticas, constituída por partículas subdivisíveis, ou corpúsculos de natureza fluídica, configurando-se como matéria mental viva e plástica.



Partindo da mente, que a elabora, essa radiação se difunde por todo o cosmo orgânico, primeiro através do centro coronário, espraiando-se depois pelo córtex cerebral e pelo sistema nervoso, para afinal atingir todas as células do organismo e projetar-se no exterior.



Tal radiação mental, expedida sob a forma de ondas eletromagnéticas, constitui o fluido mentomagnético, que, integrado ao sangue e à linfa, percorre incessantemente todo o organismo psicofísico, concentrando-se nos plexos, ou centros vitais, e se exteriorizando no “halo vital”, ou aura.



Do centro coronário, que lhe serve de sede, a mente estabelece e transmite a todo o seu cosmo vital os seus padrões de consciência e de manifestação, determinando o sentido, a forma e a direção de todas as forças orgânicas, psíquicas e físicas, que se lhe subordinam.



Através do centro cerebral, governa então as atividades sensoriais e metabólicas, enquanto controla ...


  • a respiração,
  • a circulação sangüínea,
  • as reservas hemáticas,
  • o sistema digestivo
  • e as atividades genésicas, por meio, respectivamente, dos centros ...

É claro que, enquanto se demora em faixas modestas de consciência, a mente age, em tudo isso, de maneira instintiva, segundo a capacidade adquirida em miríades incontáveis de multifárias experiências, nos automatismos de repetição multimilenar, através da imensa jornada evolutiva que realizou, desde a condição de mônada fundamental, no corpo vivo das bactérias rudimentares.


Entretanto, esse maior ou menor grau de inconsciência, em sua própria atuação, em nada diminui a efetividade da ação da mente. Apenas, à medida que ela evolve, amplia as próprias alternativas de poder, ganhando liberdade de conduta cada vez maior, por dispor de recursos de conhecimento teórico e prático cada vez mais amplos.



É pelo fluido mentomagnético que a mente age diretamente sobre o citoplasma, onde se entrosam e se interam as forças fisiopsicossomáticas, sensibilizando e direcionando a atividade celular, no ambiente funcional especializado de cada centro vital, saturando, destarte, as diversas regiões do império orgânico, com os princípios ativos, quimioeletromagnéticos, resultantes de seu metabolismo ídeo­emotivo...

  • saudável ou conturbado,
  • feliz ou infeliz.


Cumpre notar, todavia, que o fluido mentomagnético não é apenas o instrumento por excelência da ação da mente sobre o fisiopsicossoma, mas igualmente o veículo natural que leva de volta à mente a reação fisiopsicossomática.


Ele está, portanto, constantemente carregado de forças mentofísicas interadas, que são a síntese viva do estado dinâmico do ser e a externação atuante de sua íntima e verdadeira realidade.


Eis por que o vemos, às vezes, designado por fluido animal ou fluido vital, que são, sem dúvida, formas ou modalidades pelas quais ele também se manifesta, tal como ocorre com o ectoplasma.


O fluido mentomagnético está na base de toda a fenomenologia mediúnica e, por conseqüência, na base de todos os fenômenos de...


  • sugestão,
  • hipnose,
  • auto-hipnose,
  • obsessão
  • e inspiração, por ser o elemento natural de comunicação e de trocas energéticas entre os seres vivos.

Daí a imensa importância do passe magnético, que é operação de transfusão de poderosas energias vivas. Lembremo-nos, porém, de que cada um só pode dar do que tem e só consegue receber o que merece.


Fonte: Guia de Referência (Guia HEU)


Entrevista sobre o Passe (2/2)



CONTINUAÇÃO...



Existe uma ação espiritual no passe? Os Espíritos auxiliam de alguma forma essa transfusão, essa transmissão de energia?



Carlos Augusto
– Com certeza! Existe uma diferença entre o magnetizador comum (como se concebe normalmente, que usa apenas a sua própria técnica pessoal e as suas energias físicas) e o do passe onde, diferentemente, além das energias do médium passista, existem as energias dos benfeitores espirituais que estão ali assessorando o processo. E nós também sabemos que eles retiram da natureza próxima as substâncias medicamentosas de que se valem para ministrar o passe com mais eficiência ainda, como já é do conhecimento, tal como consta na literatura espírita.



Quer dizer que o passe tem um efeito terapêutico e pode ter mesmo um efeito de cura em alguns casos?



Carlos Augusto – Naturalmente ele é dado como um bem. Ele funciona como elemento de pacificação da alma, de tranqüilização nervosa, mas ele tem o poder de curar, ele pode ir mais à frente, dependendo, obviamente, dos méritos da pessoa que busca a intimidade de uma cabine para receber os passes.



Por que as religiões mais tradicionais não utilizavam o passe?

Carlos Augusto – Na verdade, as religiões tradicionais se utilizavam do passe também, mas sob outros nomes e através de outras formas. A gente vê o Johrei na Seicho-No-Ie; os hindus energizando os corpos através do prana; na Igreja Católica, a água benta, que é um processo de fluidificação da água, que é também magnetização. Também na Igreja Católica, o padre, quando ministra o sacramento da hóstia, ele embala esta hóstia com magnetismo; o pastor, na Igreja Protestante, quando ele toca a cabeça do crente e ora, ele está, com imposição de mãos, aplicando esse passe. E essa é uma prática antiga. Nós encontramos registros lá em Números de Moisés, quando eles tratam da purificação da água através da magnetização.



Então, há vários exemplos na literatura, em várias religiões, mas o nome não é esse; porém, o efeito prático dessa transmissão de energia seria o mesmo?



Carlos Augusto – Exatamente. Os mecanismos são os mesmos, os nomes e as formas é que se diferenciam um pouco. É como o carro. Você tem de muitas marcas, mas todos eles atingem o objetivo que é o de chegar ao destino que o motorista pretende alcançar.



Como é que a gente poderia encarar a idéia do passe cobrado? Por que o passe, nos Centros Espíritas, é ministrado gratuitamente? Qualquer pessoa que procurar um Centro Espírita para ouvir uma palestra, ouvir os ensinamentos de Jesus, tem a possibilidade de depois, ao final da reunião, receber o passe. Existem locais que cobram por isso?



Carlos Augusto – Existem essas práticas em alguns núcleos da Europa, em especial na Inglaterra, o que eu considero um absurdo, porque o passe é uma dádiva divina, é um bem que a Espiritualidade nos concede e ele tem que ser dado essencialmente com amor... e quem ama não cobra! Quando cobram, estão violentando um princípio básico, elementar, das noções evangélicas trazidas pelo Cristo, que é o de dar de graça aquilo que de graça nós recebemos. Além do mais, levanta suspeita, porque nós nunca saberemos se a pessoa está aplicando passe para ser útil ou para auferir vantagens. Isto, então, obviamente vai deixar a pessoa debaixo de um estado de indecisão que pode prejudicar a ministração dele. E a gente entende que, acima de tudo, o passe tem que ser dado de graça, porque ele é essencialmente uma manifestação de amor.



Que tipo de idéias, de pensamentos, uma pessoa que entra numa cabine de passe, para receber essa transmissão de energia, deve cultivar para que o passe faça, de fato, o efeito mais eficiente?



Carlos Augusto – Ela precisa positivar a mente pensando no Bem. E, ao longo da vida, também não só pensar, mas agir no Bem: um sorriso, um abraço amigo, uma manifestação afetuosa de carinho. E hoje nós vemos tanta fome no mundo. Recentemente a ONU nos falou, através de seus boletins, tão acreditados no mundo, que há cerca de 1 bilhão de pessoas que se alimentam precariamente; o Unicef, que é uma divisão da ONU, nos informa que todas as noites aproximadamente 400 milhões de crianças vão para a cama sem comer. Então, essa é uma oportunidade excepcional que só merece nossa capacidade de agir, ajudando os outros. Eu costumo dizer que quando nós nos lembramos dos outros, Deus não nos esquece.



– Então, você quer dizer que cultivar esses pensamentos e poder praticar a caridade é um caminho?



Carlos Augusto – Com certeza, um caminho eficientíssimo de obtenção de sucesso na recepção do passe!



Para ver a entrevista original: >> CLIQUE AQUI <<



Para saber mais sobre Passes, visite os seguintes links:


O Passe (Parte 1)


O Passe (Parte 2)


Entrevista sobre o Passe (1/2)



A entrevista a seguir, realizada com Carlos Augusto de São José, radicado na Capital do Paraná e estudioso do Espiritismo há 40 anos, foi retirada da Revista ‘O Consolador’. Dividimos em duas partes.



– O passe é uma criação espírita?



Carlos Augusto – Em absoluto. Ele está na história da humanidade desde a mais remota antiguidade. No início do século passado, arqueólogos ingleses, escavando lá no norte do Egito, encontraram nas ruínas dos templos de Ísis e Osíris restos de paredes com pictografias mostrando sacerdotes aplicando a magnetização - que é o nosso passe -, em que se vê, nitidamente, pessoas adoentadas deitadas sobre camas de pedras e a aplicação dessas forças que saíam em forma de raios. Hipócrates, já há 5 séculos antes do Cristo, admitia como uma coisa natural a cura pela imposição das mãos, ele que foi e é, ainda, considerado o Pai da Medicina. Posteriormente, o Cristo sacramentou a realidade das curas através da imposição das mãos, quando ele restituiu a luz aos cegos em Jericó, lá na Galiléia. Depois ele curou a filha de Jairo, que era um dos principais da sinagoga de Cafarnaum, e, no inesquecível Sermão do Monte, após concluí-lo com inefável beleza, um leproso recorre-se a ele implorando sua piedade e, da mesma forma, pela imposição de mãos, Jesus lhe restitui a saúde. Posteriormente, encontramos em Atos dos Apóstolos, escrito por Lucas, Pedro procedendo da mesma forma, curando pela imposição de mãos, restituindo os plenos movimentos daquele coxo diante da porta formosa do Templo de Salomão, em Jerusalém. O próprio apóstolo Paulo falou, na sua segunda carta aos Coríntios, a respeito dos dons espirituais, entre eles o de curar pela imposição de mãos. Ele, enquanto Saulo, depois que ficou cego na estrada de Damasco, entrou na cidade por solicitação do próprio Cristo e ficou hospedado no hotel de Judas. Ananias o socorreu - está explícito nos Atos dos Apóstolos - com um passe, ou seja, com imposição de mãos, retirando as escamas fluídicas dos olhos de Saulo, que então passou a enxergar de novo.



Então, o passe seria uma transfusão de energias em que a mão é utilizada como instrumento de transmissão?



Carlos Augusto – Perfeito! O passe é um processo mecânico de transfusão de energia fisiopsíquica, ou seja, é uma transfusão de forças que possui teor eletromagnético e que precisa, obviamente, nessa mecanicidade de transferência dessas forças, daqueles dispositivos ligados a outros fatores, mais de ordem espiritual, para que se abram os condutos do amor em quem aplica, e para que quem necessita possa receber com certa eficiência.



Existe prova dessa energia em nós?



Carlos Augusto – Existe. Já há muitos séculos esse processo vem sendo pesquisado desde os tempos de Franz Anton Mesmer, que foi um famoso médico alemão que se formou na Áustria e viveu na França, e que lançou o Tratado do Magnetismo Animal em 1779, onde ele mostrava a eficiência desse magnetismo em nós. Essas pesquisas continuaram depois com o médico, também famoso, James Braid, o inglês, e isso, hoje, a gente vê francamente aplicado nos fenômenos de telepatia, de hipnose, que dependem exatamente desse processo de transmissão do pensamento, que é, substancialmente, semimaterial. Não é mais aquela coisa abstrata, que até então se supunha. Isso foi provado no início da década de 50, nos Estados Unidos, com as pesquisas do professor Jules Eisenbud, da Universidade do Colorado, quando ele conseguiu fotografar o pensamento do carroceiro grego, naturalizado americano, Ted Serios. Essa experiência está numa obra que ele escreveu: No Mundo de Ted Serios – The World of Ted Serios – que foi best-seller na época, com o respaldo de cerca de 30 pesquisadores da mais alta idoneidade científica. Então, ele conseguiu com essas experiências mostrar que efetivamente o pensamento é força e que é uma força que pode se irradiar. Nós temos os elétrons do coração, do encéfalo, onde, através das pulsações eletromagnéticas, os médicos conseguem saber se há, ou não, algum tipo de doença que precisa ser debelada pelo remédio. Mas, se não fossem essas cargas eletromagnéticas existentes nos organismos, esses fenômenos do elétron não seriam possíveis de serem detectados com as contrações musculares do coração ou com as manifestações dos movimentos dos neurônios cerebrais. Um outro fenômeno que claramente prova a existência dessa energia em nós é quando a gente coloca a mão numa antena de televisão e imediatamente obtém uma melhora na imagem; quando você pega um rádio de pilha cansada e você coloca a mão, o volume aumenta automaticamente... É a prova cabal dessa energia em nós.



O passe sempre traz resultados positivos? Essa transmissão de energia, ou transfusão de energia, sempre dá certo, ou existe algum tipo de contra-indicação?



Carlos Augusto – É necessário que haja aquelas condições básicas. Do ponto de vista do passista, é importante que ele não beba, que ele não fume, que ele não jogue, que ele não viva debaixo de descontroles emocionais. Ele precisa ter algum conhecimento da técnica do passe. Ele precisa ter equilíbrio espiritual, e, acima de tudo, uma vontade muito grande de servir pelas vias do amor. O necessitado, por sua vez, precisa estar mentalmente receptivo para que ele possa abrir os fulcros cerebrais por onde essas energias naturalmente penetram.



– Por exemplo, aquele que está recebendo o passe, sabendo que há uma transfusão de energia, não ficaria sugestionado a acreditar que "aquilo lá" faz bem e isto acabaria tendo algum tipo de efeito sobre ele?



Carlos Augusto – A sugestão, de alguma forma, é um processo de crença. Não deixa de ser uma forma de fé. É importante, mas não é tudo. Haja vista o fato de que a água, para chegar à torneira, precisa do cano, mas, se a válvula estiver fechada, essa água não chega ao copo. A eletricidade, para chegar à lâmpada, precisa do fio, mas, se o fio estiver quebrado, a lâmpada não se acende. Da mesma forma, o papel fotográfico, que pode ser da melhor qualidade, mas, se ele não estiver quimicamente impregnado com a substância desejada, os flashes de luz que passam a imagem não serão recepcionados, conseqüentemente, você não obtém o fenômeno da foto. Assim também, o passe precisa ter esse estado de convicção, que é um processo físico, praticamente, da mesma forma que em Medicina: o médico socorre o doente, descobre a doença, administra o remédio, no entanto, é preciso que o doente abra a boca para tomar o remédio que lhe foi receitado, caso contrário, nada feito.



Qualquer pessoa pode tomar passe?



Carlos Augusto – Sim. Não há nenhuma exigência formal, não há nenhum pré-requisito. O importante apenas é que haja uma predisposição psíquica, ou seja, que a pessoa esteja com a mente positivada.



Isto vai facilitar essa transmissão de energia, vai trazer resultados mais benéficos para a pessoa?



Carlos Augusto – Com certeza, porque, quando ela ativa a mente no Bem, quando ela se põe predisposta psiquicamente, criando a tensão favorável que é exigível neste caso, ela abre os fulcros cerebrais, ela ativa os neurônios desta região específica do cérebro por onde essas energias, que são passadas pelo passista, penetram com mais facilidade, atingindo, assim, o objetivo, e permitindo que se obtenham os resultados com a eficiência desejada.



Quem não está tão predisposto a receber o passe pode, mesmo assim, obter algum tipo de benefício dessa energia que lhe é dada?



Carlos Augusto – Se a pessoa não estiver predisposta psiquicamente, do ponto de vista mental, ou seja, positivada interiormente, ela certamente vai rechaçar mecanicamente no campo mental o processo de ingresso dessas energias. Ela não vai recepcioná-las. E essas energias precisam ser recepcionadas para atingirem o objetivo, indo até onde está o órgão adoentado.



CONTINUA...

Há energia em suas mãos



Como instrumentos capazes de captar e transmitir energia positiva, as mãos são usadas para restabelecer o equilíbrio físico e emocional. Isso acontece durante aplicações de reiki, johrei, passes espíritas e cura prânica. Conheça a origem dessas práticas e os benefícios conseguidos com toques e troca energética.



O gesto é natural, inconsciente: quando sentimos dor, levamos as mãos automaticamente ao local afetado, para aliviar o desconforto. Esse conhecimento instintivo é a base de várias linhas de tratamento, como reiki, cura prânica, johrei e passes espíritas. Seus praticantes são unânimes em afirmar: as mãos transmitem energia positiva.



Segundo a filosofia hindu, isso acontece devido à presença de pequenos centros energéticos localizados nas palmas. Essa força concentrada pode ser canalizada tanto para si mesmo como para outras pessoas e pode ser até tratamento complementar para várias doenças (porém não substitui ajuda médica). “O alívio de dores e a reorganização emocional acontecem porque o campo de energia criado pelas mãos envolve e nutre quem recebe o tratamento”, diz Ricardo Alves, instrutor de cura prânica de São Paulo. Existem cursos para aprender a lidar com a energia das mãos e, em alguns casos, os inscritos devem praticar uma doutrina religiosa.



A seguir, descubra quatro práticas que, aplicadas por pessoas treinadas, trazem alívio para o corpo e conforto para as emoções.



Reiki



União de energias


Em japonês, rei significa a “energia cósmica que flui por todo o Universo”, e ki, a “energia vital do ser humano”. Segundo os princípios do reiki, prática japonesa que surgiu no final do século 18, a saúde é resultado da harmonia entre essas duas forças. “A energia do reiki age nos lugares do corpo em que é necessário o reequilíbrio. Ela trata a causa e não apenas os sintomas”, afirma a psicóloga carioca Claudete França, uma das pioneiras na divulgação dessa linha terapêutica no Brasil.



Direto ao ponto



A técnica pode ser praticada em qualquer lugar e consiste em impor as mãos a certa distância ou tocar o corpo do paciente nas regiões dos chacras, centros de entrada e saída de energia, segundo as filosofias orientais. Cada um dos sete chacras, alinhados da base da coluna ao topo da cabeça, está relacionado a determinados órgãos, glândulas ou sistemas. A energia captada por meio das mãos do praticante é direcionada para quem a recebe. “O próprio corpo do paciente sabe de quanta energia necessita e os pontos que devem ser trabalhados”, salienta Vera Lúcia de Sá, coordenadora do ambulatório da Associação Brasileira de Reiki, na capital paulista.



O criador dessa prática foi o padre cristão e professor japonês Mikao Usui (1865-1926), que pesquisou como Jesus Cristo realizou seus milagres. Usui sabia que as mãos emanavam força vital, mas até então não entendia como isso se processava. No Japão, e depois na Índia, encontrou em antigos escritos budistas a chave de sua pesquisa: símbolos e mantras que ativam e captam a energia vital universal.



As sessões de reiki demoram uma hora, em média, e visam restabelecer o fluxo natural da energia no organismo, dificultado por tensões, estresse e má alimentação, por exemplo. “O refletir sobre as causas que podem estar gerando o desequilíbrio já tem efeito terapêutico”, continua Vera de Sá. “Por isso, o reiki apresenta ótimos resultados para aliviar problemas emocionais, como medo, insegurança e baixa auto-estima.”



Silvana Aguiar, administradora de empresas do Rio de Janeiro, recorreu ao reiki para tratar um parente que apresentava problemas psicológicos que a medicina convencional não conseguia solucionar. Ela fez os cursos de formação e, desde então, não parou de aplicar a técnica, que faz parte de sua rotina.



Silvana todas as noites faz reiki com o marido, como uma forma de resgatar o equilíbrio perdido durante as atividades diárias: “Sentimos a energia vibrar por todo o corpo e ficamos melhor depois dessa troca”.



Johrei



Desperta o poder de autocura



O johrei, outra forma de canalizar a energia universal com as mãos, foi criada por Mokiti Okada (1882-1955), comerciante japonês que se tornou o primeiro líder espiritual da Igreja Messiânica Mundial. Inicialmente, a técnica era aplicada como digitopuntura (massagem executada com os dedos) a fim de ser mais bem-aceita na rígida cultura do Japão da década de 30.



A aplicação consiste na imposição das mãos. Logo que o ministrante de johrei estende a mão na direção do paciente, iniciando o fluxo energético, ambos tendem a experimentar uma grande serenidade. A emissão de energia começa pela parte da frente do corpo, vai para as costas e termina novamente na frente. Cada sessão dura 15 minutos, em média, e termina com uma oração silenciosa. “O johrei restabelece a energia natural de autocura que todos nós temos”, diz Agner Bastoni, ministro adjunto da Igreja Messiânica do Brasil, com sede em São Paulo.



Ondas alfa



Segundo especialistas, durante a sessão as ondas cerebrais beta, que sinalizam nervosismo e tensão, são substituídas por ondas alfa, que evidenciam o estado de relaxamento. O cérebro também aumenta a produção de endorfinas, substâncias que acalmam a dor e diminuem o estresse.



Com o diagnóstico de um tumor no seio esquerdo, a professora paulistana Roseli Pinto Soares recebeu johrei várias vezes ao dia, durante 25 dias. “Na véspera da cirurgia para a extração do nódulo, durante o johrei senti um ardor intenso na região do tumor. Depois veio uma calma extraordinária e tive a certeza de que estava pronta para a operação”, conta.


As sessões de johrei tornaram-se, então, rotina para Roseli. “Hoje sou uma pessoa mais entusiasmada e forte”, completa.



Passes



Terapia espiritual



Uma amiga sugeriu a Ana Paula Paulon, dona de casa paulista, que procurasse um centro espírita quando sua mãe, Nilce, entrou em depressão profunda, há 12 anos. “Ao entrarmos na sala de passes na Instituição Espírita Seara Bendita, em São Paulo, nos sentimos envoltas por uma forte energia”, lembra Ana Paula. E, na medida em que as visitas ao centro tornaram-se regulares, Nilce venceu a crise de melancolia.



Recentemente, Ana Paula passou por um tratamento espiritual. “Estava abalada emocionalmente e voltei a procurar o centro. Durante o tratamento, me senti mais aliviada e, ao final de algumas sessões, estava ótima”, lembra. A sensação que experimenta enquanto toma o passe é muito intensa, descreve a dona de casa. “Vejo uma luz ao entrar na sala onde são ministrados os passes. Fecho os olhos e experimento outro estado de consciência. Assim que saio, fico em paz.”



Energia e atitude



Os passes espíritas fazem parte da fluidoterapia, como é chamada pelos kardecistas – seguidores da doutrina espiritual fundada pelo professor francês Allan Kardec (1804-1869). Segundo eles, a particularidade dessa técnica de harmonização por meio das mãos é a participação, durante a aplicação, dos espíritos. Quem dá o passe fica em pé e estende as mãos sobre quem está sendo atendido, transmitindo, em silêncio por alguns minutos, esse fluido vital.



O advogado Wladimir Lisso, diretor da Federação Espírita do Estado de São Paulo, explica que a sensação de bem-estar pode não ser instantânea. “Os desequilíbrios são conseqüência dos pensamentos negativos. É preciso um trabalho mental para superá-los”, ressalta. Os passes são recomendados para aliviar problemas psíquicos ou físicos de pequena gravidade. São sempre acompanhados das palestras sobre a importância da mudança das atitudes no cotidiano.



Cura prânica



O mestre filipino de origem chinesa Choa Kok Sui estudou 20 anos até desenvolver a cura prânica. Inicialmente, sua curiosidade era desvendar as propriedades curativas das práticas e filosofias da Índia, da China e do Tibete, como ioga, qi gong, acupuntura e medicina aiurvédica. Com base em suas pesquisas, Choa traçou associações entre doenças e chacras (os pontos de emissão e recepção de energia distribuídos ao longo da coluna) e descobriu que cada desequilíbrio de energia desencadeia um tipo de problema orgânico. E, quando se harmoniza o campo energético, favorece-se a cura no plano físico.



Efeito regenerador



Ricardo Alves, instrutor de cura prânica de São Paulo, formado pelo próprio mestre Choa, afirma que os princípios dessa técnica são baseados na transmissão do prana (a energia cósmica). “Todos temos pequenos chacras nas mãos e podemos ativá-los para aliviar as próprias dores e as de outras pessoas”, explica Ricardo. Em uma sessão de cura prânica, o paciente fica deitado, sentado ou em pé, conforme a parte do corpo que vai ser harmonizada. Com as mãos colocadas a uma certa distância, o terapeuta sente quais chacras estão desequilibrados e doa energia para cada um deles.



Adepta da cura prânica, a médica homeopata Rita Tocantins, de São Paulo, alcança bons resultados com os pacientes, combinando-a com outras práticas medicinais. “Por ser predominantemente energética, desde que praticada por um curador experiente, não há prejuízos para quem recebe esse tipo de vibração”, explica Rita. “Ela pode auxiliar no tratamento de doenças graves, pois, mesmo sem levar à cura definitiva, traz alívio dos sintomas e melhora do estado geral do paciente.”



Texto: Wilson F. D. Weigl
Reportagem: Marília Oliveira

Reportagem presente na Revista Bons Fluidos


_____________________________________


Ao divulgarmos esta reportagem não significa necessariamente que concordamos com tudo o que está exposto nela, principalmente no que diz respeito às informações sobre a Doutrina Espírita*. Mas achamos muito válida a divulgação e a prática de todas essas técnicas que visam o restabelecimento da saúde das pessoas. Com isso podemos perceber claramente que o Magnetismo existe sim, independente do nome que demos a ele; e que a sua manipulação como forma de tratamento realmente funciona, levando, muitas vezes, à cura física.



*Sobre a Doutrina Espírita, citada na matéria, achamos importante esclarecer o seguinte:



- O termo “kardecismo” não existe, o que existe é “Espiritismo”.



- O Espiritismo não é exatamente uma “doutrina espiritual fundada pelo professor francês Allan Kardec”, mas sim consiste em uma Doutrina que nos foi passada pelos Espíritos Superiores, através de diversos médiuns, sendo codificada pelo professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, que utilizou o pseudônimo Allan Kardec. Possui caráter essencialmente cristão (sua base moral está contida no Evangelho de Jesus Cristo).



- Sobre a reportagem, temos a acrescentar que, para que a pessoa receba a terapia do passe espírita, não é cobrado absolutamente nada em termos financeiros, muito menos exigido que a pessoa torne-se espírita. A Doutrina Espírita entende que o passe é um ato de amor, portanto deve ser feito gratuitamente, seguindo o princípio do Evangelho: “Dai de graça o que de graça recebestes”; além disso, respeita sempre o livre-arbítrio de todos os indivíduos e não cobra determinado comportamento das pessoas, pois acredita que cada um deve escolher o que é melhor para si, de acordo com o seu grau de entendimento. As palestras, citadas pela reportagem, tratam de diversos temas analisados através da ótica espírita; fazem parte da rotina de todo centro espírita, e qualquer um pode assistir, sem obrigatoriedade.



Para saber mais sobre a DOUTRINA ESPÍRITA, visite o blog Espírita na Net.


Blog 'Espírita na Net' - Posts Recentes

Visite!

Clique no livro e leia "O Evangelho Segundo o Espiritismo"

IP
Este blog é melhor visualizado no Firefox!
Firefox

  © Blogger template 'Perfection' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP