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Doenças do Corpo Físico – Manifestações de Problemas do Espírito



Todos nós, para o recomeço das lides carnais, solicitamos o regime de sanções, ou alguém, quando não disponhamos do direito de fazê-lo, no-lo obtém, suplicando-o, em nosso benefício, às autoridades superiores.



Não nos reportamos aqui às medidas de natureza moral, pelas quais enfrentamos, compreensivelmente, na família consangüínea ou na intimidade da luta, a reaproximação com os Espíritos de que sejamos devedores de paciência e ternura, tolerância e sacrifício, na solução de certas dívidas que nos obscurecem a senda, mas sim a providências retificantes, depois de muitas quedas reiteradas nos mesmos deslizes e deserções, que imploramos em favor de nós e em nós mesmos, quais sejam as deficiências congeniais com que ressurgimos no berço físico.



Aqueles que por vezes diversas perderam vastas oportunidades de trabalho na Terra, pela ingestão sistemática de elementos corrosivos, como sejam o álcool e outros venenos das forças orgânicas, tanto quanto os inveterados cultores da gula, quase sempre atravessam as águas da morte como suicidas indiretos e, despertando para a obra de reajuste que lhes é indispensável, imploram o regresso à carne em corpos desde a infância inclinados à estenose do piloro, à ulceração gástrica, ao desequilíbrio do pâncreas, à colite e às múltiplas enfermidades do intestino que lhes impõem torturas sistemáticas, embora suportáveis, no decurso da existência inteira. Inteligências notáveis, com sucessivas quedas morais, através da leviandade com que se utilizaram do esporte e da dança, espalhando desespero e infortúnio nos corações afetuosos e sensíveis, pedem formas orgânicas ameaçadas de paralisia e reumatismo, visitadas de achaques e neoplasmas diversos, que lhes obstem os movimentos demasiado livres.



Companheiros que, em muitas circunstâncias, se deixaram envenenar pelos olhos e pelos ouvidos, comprometendo-se em vasta rede de criminalidade, através da calúnia e da maledicência, imploram veículos fisiológicos castigados por deficiências auditivas e visuais que lhes impeçam recidivas desastrosas. Intelectuais e artistas que despedem sagrados recursos do espírito na perversão dos sentimentos humanos, por intermédio da criação de imagens menos dignas, rogam aparelhos cerebrais com inibições graves e dolorosas para que, nas reflexões de temporário ostracismo, possam desenvolver as esquecidas qualidades do coração. Homens e mulheres que abusaram de dotes físicos, manobrando a beleza e a perfeição das formas para disseminar a loucura e o sofrimento naqueles que lhes admitiam as falsas promessas, solicitam corpos vulneráveis às dermatoses aflitivas, quais o eczema e a tumoração cutânea, ou portadores de alterações da tireóide que os constranjam a reiteradas lutas educativas.



Grandes faladores que escarneceram da divina missão do verbo, conturbando multidões ou enlouquecendo almas desprevenidas, suplicam doenças das cordas vocais, para que, atravessando afonias periódicas, desistam de tumultuar os espíritos por intermédio da palavra brilhante. E milhares de pessoas que transformaram o santuário do sexo numa forja de perturbações para a vida alheia, arruinando lares e infelicitando consciências, imploram equipamentos físicos atormentados por lesões importantes no campo genésico, experimentando, desde a puberdade, inquietantes desequilíbrios ovarianos e testiculares.



A cegueira, a mudez, a idiotia, a surdez, a paralisia, o câncer, a lepra, a epilepsia, o diabete, o pênfigo, a loucura e todo o conjunto das moléstias dificilmente curáveis significam sanções instituídas pela Misericórdia Divina, portas adentro da Justiça Universal, atendendo-nos aos próprios rogos, para que não venhamos a perder as bênçãos eternas do espírito a troco de lamentáveis ilusões humanas.



A Bondade do Senhor é infinita e permite-nos a graça de suplicar os impedimentos a que nos referimos, porque o reconhecimento de nossas fraquezas e transgressões nos faz imenso bem ao espírito endividado. A humildade, em qualquer situação, acende luz em nossas almas, gerando, em torno de nós, abençoados recursos de simpatia fraterna. Entretanto, ainda mesmo que não pedíssemos a aplicação das penas de que necessitamos, nossa posição não se modificaria, porquanto a prática do mal opera lesões imediatas em nossa consciência, que, entrando em condição desarmônica, desajusta, ela própria, os centros de força em que se mantém.



Depreendemos da elucidação que, ao nos reencarnarmos, conduzimos conosco os remanescentes de nossas faltas, que nos partilham o renascimento, na máquina fisiológica, como raízes congeniais dos males que nós mesmos plantamos...



Nossas disposições, para com essa ou aquela enfermidade no corpo terrestre, representam zonas de atração magnética que dizem de nossas dívidas, diante das Leis Eternas, exteriorizando-nos as deficiências do espírito.



Fonte: Livro “Ação e Reação” (André Luiz / Chico Xavier) Cap. 19 / Sanções e Auxílios.


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