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Abordaremos aqui temas especialmente relacionados ao 'Magnetismo Animal', suas aplicações aos métodos de cura e sua ligação com a Doutrina Espírita, entre outros temas afins.

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O Médium Curador



Por vezes os Espíritos se servem de médiuns especiais como condutores de seu fluido; estão aí os médiuns curadores propriamente ditos, cuja faculdade apresenta graus muito diversos de energia, segundo sua aptidão pessoal e a natureza dos Espíritos pelos quais são assistidos.



Faremos observar que a mediunidade curadora não está ainda apresentada, ao nosso conhecimento, com caracteres de generalidade e de universalidade, mas, ao contrário, restrita como aplicação, quer dizer, que o médium tem uma ação mais poderosa sobre certos indivíduos do que sobre outros, e não cura todas as doenças.



Compreende-se que isso deva ser assim, quando se conhece o papel capital que desempenham as afinidades fluídicas em todos os fenômenos de medianimidade. Algumas pessoas mesmo dela não gozam senão acidentalmente e para um caso determinado.



Seria, pois, um erro crer que, porque se obteve uma cura, mesmo difícil, podem-se obtê-las todas, pela razão de que o fluido próprio de certos doentes é refratário ao fluido do médium; a cura é tanto mais fácil quanto a assimilação dos fluidos se opera naturalmente.



Também se está surpreso de ver, algumas vezes, pessoas frágeis e delicadas exercerem uma ação poderosa sobre indivíduos fortes e robustos. É que, então, essas pessoas são boas condutoras do fluido espiritual, ao passo que os homens vigorosos podem ser muito maus condutores. Eles não têm senão seu fluido pessoal, fluido humano, que jamais tem a pureza e o poder reparador do fluido depurado dos bons Espíritos.



Compreende-se, segundo isto, as causas maiores que se opõem a que a mediunidade curadora se torne uma profissão. Para dela se fazer uma maneira de viver, seria preciso estar dotado de uma faculdade universal; ora, só os Espíritos encarnados da ordem mais elevada poderiam possuí-la nesse grau. Ter esta presunção, mesmo exercendo-a com desinteresse e por pura filantropia, seria uma prova de orgulho que, só por ela, seria um sinal de inferioridade moral. A verdadeira superioridade é modesta; faz o bem sem ostentação, e se apaga em lugar de procurar o brilho; a fama vai procurá-la e a descobre, ao passo que o presunçoso corre atrás da fama que lhe escapa frequentemente. Jesus dizia àqueles que havia curado: “Ide, dai graças a Deus, e não faleis disto a ninguém.” É uma grande lição para os médiuns curadores.



Lembraremos aqui que a mediunidade está exclusivamente na ação fluídica mais ou menos instantânea; que não é preciso confundi-la nem com o magnetismo humano, nem com a faculdade que certos médiuns têm de receber dos Espíritos a indicação de remédios; estes últimos são simplesmente médiuns medicais, como outros são médiuns poetas ou desenhistas.



Fonte: Revista Espírita – Allan Kardec


Ano 8 - Abril de 1865 - Nº. 4


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