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Sejam bem-vindos ao blog 'Magnetismo'!

Abordaremos aqui temas especialmente relacionados ao 'Magnetismo Animal', suas aplicações aos métodos de cura e sua ligação com a Doutrina Espírita, entre outros temas afins.

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Algumas questões sobre Magnetismo




- Magnetismo e magnetoterapia são a mesma ciência?



Não, não o são. Enquanto que o magnetismo lida com os fluidos animais (humanos), a magnetoterapia se utiliza dos ímãs ou materiais inorgânicos portadores de magnetismo. Enquanto a primeira se baseia no homem como fonte, a segunda tem sua base nos metais; a primeira requer, mesmo no magnetismo puro, um bom posicionamento de moral e equilíbrio do aplicador, enquanto a segunda, nem sempre.



- É o magnetismo humano (animal), o mesmo dos ímãs ou do resultante das correntes elétricas?



Não. No magnetismo humano se percebe e se constata a existência de um componente anímico que não participa das outras modalidades de magnetismo. Outrossim, no magnetismo dos ímãs e dos oriundos dos campos energizados por eletricidade, obtêm-se padrões e quantidades invariável e fisicamente mensuráveis, abstração feita as variações previstas e determinadas; no magnetismo humano os valores são extremamente flexíveis e variáveis não apenas por condições físico-químicas e orgânicas mas igualmente por influências psíquicas e espirituais.



- Magnetismo e Espiritismo são a mesma coisa?



Já possuímos matéria suficiente para sustentarmos estar em equívoco aquele que afirmar sejam o Magnetismo e o Espiritismo a mesma coisa, pois, da última colocação kardequiana se depreende que o primeiro, como ciência, participa da Ciência Espírita e não que esta esteja contida nos estreitos limites daquela outra. Não são a mesma coisa, afirmamos; nem por definição, nem por meios, nem por objetivos; apenas o magnetismo, com suas técnicas e experiências, viabilizou, no meio científico da época, o reconhecimento da existência de outras forças, energias, fluidos, que desaguaram, via sonambulismo, nas provas da existência do Espírito.



Mas, para que não haja dúvidas, eis a primeira definição de Allan Kardec sobre o Espiritismo: A Doutrina Espírita ou o Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou, se quiserem, os espiritistas. Vemos que dessa definição não há como igualar tal Ciência - que é também Filosofia e Religião - ao Magnetismo, cujos seguidores são chamados de magnetizadores.



Há, entretanto, estreitas ligações entre as duas ciências. E quem faz uma notável ligação entre o Espiritismo e o Magnetismo é o Espírito E. Quinemant que, quando encarnado, segundo suas próprias palavras, ocupou-se com a prática do magnetismo material. Assim se expressa ele: “O Espiritismo não é, pois, senão o magnetismo espiritual, e o magnetismo não é outra coisa senão o Espiritismo humano. (...) O magnetismo é, pois, um grau inferior do Espiritismo.”



- E em relação ao passe propriamente dito, seriam ele e o magnetismo a mesma coisa?



A resposta continua negativa, pois, se para o magnetismo o passe é uma técnica de movimentação de mãos, para o passe (espírita) o magnetismo é uma fonte de técnicas de transferências fluídicas. Atentemos, todavia, para o que nos diz Allan Kardec: “O conhecimento dos processos magnéticos é útil em casos complicados, mas não indispensável”; isto nos sinaliza, inclusive, que nem sempre o passe se recorre do magnetismo como técnica. Em síntese, todo passista (espírita) é, no fundo, um magnetizador, mas nem todo magnetizador é um passista (espírita).



- E a magnetização e o hipnotismo são iguais, são uma mesma ciência?



Trata-se de outro equívoco pensar-se assim. Embora não estejamos estudando o hipnotismo, é da própria história dessa ciência que ela surgiu em decorrência das práticas magnéticas, como uma experimentação, poderíamos dizer, especializada, de partes daquela. O hipnotismo, usando uma linguagem bem coloquial, é “filho” direto do magnetismo, como o é o “sonambulismo provocado”. “O próprio Braíd (chamado o pai do hipnotismo) reconheceu em sua Neurhypnologie que os procedimentos hipnóticos não determinavam absolutamente todos os fenômenos produzidos pelos magnetizadores, evidenciando, assim, o caráter de menor eficiência destes, em termos gerais, que daquele outro. Por ser derivação, confundi-los é o mesmo que se cambiar a obra pelo obreiro, o efeito pela causa.



- Já que o magnetismo é usado no passe, isso implicará que devamos usar também o hipnotismo nos nossos passes?



De forma alguma. O Espírito Emmanuel, introduzindo André Luiz no livro Mecanismos da Mediunidade, enfatiza que mesmo tendo aquele estudado o hipnotismo “Para fazer mais amplamente compreendidos os múltiplos fenômenos da conjugação de ondas mentais, além de com isso demonstrar que a força magnética é simples agente, sem ser a causa das ocorrências medianímicas, nascidas, invariavelmente, de espírito para Espírito”, não recomenda “de modo algum, a prática do hipnotismo em nossos templos Espíritas”. Completemos nossa resposta com Michaelus: “Deixemos as drogas e os tóxicos para os hipnotizadores e reservemos para os magnetizadores a medicina do Espírito, pois na alma se concentra toda a sua força e todo o seu poder.”



- Mas, algumas pessoas advogam que durante ou após o passe, certos pacientes se sentem “diferentes”, como no hipnotismo.



Sem entrar nos aspectos espiríticos da questão, vejamos o que nos diz o renomado Dr. Jorge Andréa: “Não pretendemos negar que a hipnose determina, realmente, inibição de centros nervosos, zonas e mesmo regiões” mas, esclarece ele, “isso é uma consequência natural do desenvolvimento de mecanismo hipnótico”. Não é correto, portanto, que apressadamente se infira dos fatos do hipnotismo, sua equivalência, por suas reações (diversas, por sinal), com os passes. Mero desconhecimento de causa que não justifica o equívoco. Hermínio Correia de Miranda, quando liga o Magnetismo ao Hipnotismo, nos esclarece com sua síntese peculiar: “Magnetismo, a nosso ver, é a técnica do desdobramento provocado por meio de passes e/ou toques, enquanto a hipnose ficaria adstrita aos métodos de sugestão.”



Fonte: Blog Espirinauta



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